Pesquisa: 70% da população de Campo Grande desaprova a saúde pública

(Foto: Direto das Ruas)

Por encomenda pela rede de Rádios Top FM, o Instituto Ranking Brasil Inteligência realizou, no período de 24 a 26 de março deste ano, junto a 1.000 eleitores, com 16 anos ou mais de idade, nas sete regiões urbanas de Campo Grande (MS) e nos distritos de Anhandui, Rochedinho e zona rural, pesquisa sobre a saúde pública, tendo intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na questão sobre como a população avalia a saúde pública em Campo Grande, 70% dos entrevistados desaprovam o serviço, enquanto 27% aprovam e 3% não sabem ou não quiseram responder.

Além disso, 46% disseram que a saúde pública na Capital é ruim ou péssima, 29,5% falaram que é regular e 20,3% afirmaram que é boa ou ótima, sendo que 4,2% não sabem ou não quiseram responder.

O Instituto também perguntou aos entrevistados se eles usam o SUS (Sistema Único de Saúde) e 93,3% disseram que sim, enquanto 3,4% falaram que não, sendo que 3,3% não sabem ou não quiseram responder.

Ainda nesse quesito, foi perguntado quando foi utilizada a saúde pública e 70,5% falaram que foi recentemente, enquanto 12,5% foi há três meses, 7% há seis meses, 4% há um ano e 1,3% há mais de um ano, sendo que 4,7% não sabem ou não quiseram responder.

No quesito a respeito do tempo que demorou o atendimento, 38% falaram que durou quatro horas, 20% disseram que durou duas horas, 15,3% opinaram que durou seis horas, 9,5% apontaram que durou mais de seis horas, 8% afirmaram que durou uma hora e 5% citaram que não foram atendidos, sendo que 4,2% não sabem ou não quiseram responder.

Unidades de saúde

Outro questionamento do Instituto foi sobre as unidades de saúde de Campo Grande e 42% dos entrevistados disseram que são ruins ou péssimas, 29% falaram que são boas ou ótimas e 25,2% afirmaram que são regulares, sendo que 3,8% não sabem ou não quiseram responder.

Com relação à limpeza das unidades de saúde, 38% falaram que é ruim ou péssima, 30% falaram que é boa ou ótima e 27% declararam que é regular, sendo que 4,6% não sabem ou não quiseram responder.

A respeito da recepção das unidades de saúde, 45% disseram que é ruim ou péssima, 26,2% falaram que é regular e 25,4% afirmaram que é boa ou ótima, sendo que 3,4% não sabem ou não quiseram responder.

Maiores problemas

A empresa de pesquisa também perguntou aos entrevistados quais são os maiores problemas da saúde pública de Campo Grande e 28% falaram que é falta de médicos, enquanto 20% disseram que é melhorar o atendimento e 16% citaram que é a falta de medicamentos.

Além disso, 14% querem a construção do hospital municipal, 8,4% querem o combate à corrupção, 7% pediram o fim da superlotação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), 6,5% pediram para melhorar os equipamentos, 5% para contratar mais médicos especialistas e 4,5% pediram para trocar a prefeita.

Para 3,4% dos entrevistados, é preciso melhorar os salários, 3% pediram para contratar mais enfermeiros, 2,8% pediram mais atenção com os idosos, 2,6% pediram para que sejam cumpridas as promessas de campanha, 2,5% pediram mais facilidade para fazer exames e 2,4% pediram para que os políticos sejam atendidos pelo SUS.

Já´2,2% dos entrevistados pediram para contratar mais funcionários, 1,8% pediram mais aparelhos de raio X, 1,6% pediram para melhorar a limpeza, 1,4% pediram mais informações precisas, 1,3% pediram para melhorar a infraestrutura, 1,2% pediram para manter as farmácias 24 horas e 1,1% pediram para qualificar as equipes.

Outros 1% dos entrevistados pediram mais ambulâncias, 0,9% querem mais leitos, 0,8% pediram mais segurança, 0,7% querem a utilização de novas tecnologias, 0,6% pediram para modernizar os aparelhos, 0,5% pediram para comprar mais macas, 0,4% para melhorar a ventilação e 0,3% para planejar os feriados.

Também para 0,3% dos entrevistados é preciso comprar mais cadeiras para os pacientes sentarem, enquanto 3% citaram outros problemas, sendo que 4,2% não sabem ou não quiseram responder.

Quem é o responsável

Para encerrar, os entrevistados foram questionados sobre quem é o responsável pela saúde pública de Campo Grande e 62,3% falaram que é a Prefeitura Municipal.

Além disso, 20,6% disseram que é o Governo Federal, 10,4% afirmaram que é o Governo do Estado e 3% citaram outros responsáveis, sendo que 3,7% não sabem ou não quiseram responder.

RANKING BRASIL INTELIGÊNCIA 

Contato: (67) 9 9968-0055/67 9 9962-3334 

E-mail: [email protected] 

www.rankingpesquisa.com.br 

OUÇA A REDE DE RÁDIOS TOP FM

– Rádio Bioceânica FM 102.3 – Caracol

– Rádio Nossa FM 96.7 – Caarapó

– Rádio Nossa FM 90.9 – Camapuã

www.topfm.top

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também