Dia do corno: Centro-Oeste se firma como novo polo dos cuckolds brasileiros

Goiás e Distrito Federal lideram adesão à fantasia da traição consensual; País tem quase meio milhão de cornos assumidos

No coração do Brasil, o fetiche cuckold está mais vivo do que nunca — e não se trata de segredo entre quatro paredes. Segundo dados do Sexlog, a maior rede social de sexo e swing da América Latina, os estados do Centro-Oeste têm se destacado nacionalmente na prática que envolve prazer, entrega e muito diálogo: ver a parceira se relacionando com outro homem, com consentimento e desejo mútuo. No País, são quase meio milhão de adeptos assumidos desse fetiche.

De acordo com o levantamento feito em abril de 2025, em comemoração ao Dia do Corno (25/4),  Goiás aparece entre os cinco primeiros colocados do País, com 39,29% dos usuários se identificando como cuckolds. Logo em seguida, o Distrito Federal soma 38,52%, demonstrando que o fetiche também conquistou a capital. Mato Grosso do Sul (36,91%) e Mato Grosso (36,55%) completam o quadro, mostrando uma forte presença da fantasia em toda a região.

Os cornos brasileiros

Entre os adeptos do fetiche, 92% sentem tesão ao imaginar a parceira com outro homem, e 78% dizem ter esse desejo desde antes do relacionamento atual. A maior parte, 53%, prefere assistir aos encontros ao vivo. Outros 22% gostam apenas de ouvir os relatos e 14% recebem fotos ou vídeos. Só 11% não curtem acompanhar de nenhuma forma.

O estímulo inicial mais comum vem da pornografia: 57% se excitaram pela primeira vez assistindo vídeos do tema. Outros 23% foram influenciados por experiências de amigos ou parceiros e 15% começaram a explorar o desejo após vivenciar o swing.

Na divisão de papéis, 74% dos homens se identificam como cuckolds, 15% como comedores de casadas e 11% transitam entre os dois. Além disso, 78% estão em relacionamentos estáveis, e O dado chama atenção para a força do fetiche em diferentes regiões, revelando uma prática cada vez mais assumida.

“Sentir que ela é desejada me excita”

O casal Fagner e Kriss vive o fetiche abertamente — e compartilha isso com seu público no Hotvips, plataforma de conteúdo adulto. Juntos há quatro anos, eles começaram a explorar o cuckold após muito diálogo. “Eu sempre tive essa fantasia, mas foi com a Kriss que entendi que ela podia ser excitante e saudável”, conta Fagner. Ele sente prazer ao ver a parceira sendo desejada por outros — e muitas vezes participa dos encontros.

Kriss, por sua vez, se diz que se sente poderosa com a dinâmica: “Saber que ele se excita com isso me deixa mais livre para aproveitar. O sexo com terceiros fortaleceu nosso laço”. O casal mantém regras claras, conversa antes e depois de cada encontro e reforça: confiança é essencial.

O papel do comedor de casadas (Bull)

O terceiro na relação, o comedor de casadas, também conhecido como Bull, precisa entender que está entrando numa intimidade a dois. Gabe Spec, que já participou de dinâmicas assim, explica: “Tem que saber quando chegar, quando sair e respeitar os limites do casal”. Plataformas como o Sexlog ajudam na escolha segura do parceiro ideal.

Como explorar o fetiche com segurança

Segundo Mayumi Sato, CMO do Sexlog, o essencial é o diálogo. “Nenhuma fantasia deve ser vivida por imposição. Confiança e consentimento são fundamentais.” Veja dicas básicas:

  • Conversem sobre fantasias, limites e expectativas;
  • Reservem tempo para conhecer a pessoa com quem vão sair. Aproveitem as funcionalidades do Sexlog para trocar mensagens, fotos e vídeos;
  • Estabeleçam regras claras sobre o que pode ou não;
  • Usem proteção em todos os encontros;
  • Evitem álcool e drogas para garantir o consentimento consciente;

Mais liberdade, menos tabu

Para Mayumi, o cuckold mostra o quanto casais estão dispostos a romper com padrões tradicionais. “É um fetiche que envolve confiança, entrega e vulnerabilidade. E isso diz muito sobre as novas formas de viver o prazer.”

Sobre o SexlogCom mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing do Brasil, promovendo conexões entre casais e solteiros que desejam explorar sua sexualidade de forma segura, consensual e livre de julgamentos.

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