Conviver com lúpus é possível, mas o diagnóstico precoce faz toda a diferença

No Dia Mundial do Lúpus, celebrado em 10 de maio, pacientes e profissionais da saúde reforçam a importância do diagnóstico precoce para o controle da doença.

“Descobri duas doenças autoimunes em menos de um mês. Primeiro, a Síndrome de Sjögren. Poucos dias depois, o lúpus.” Suene Fiorenza lembra com clareza do susto que sentiu ao receber os diagnósticos. Como muitas pessoas, ela sabia pouco sobre essas condições até que seu corpo começou a dar sinais — cansaço excessivo, sensibilidade ao sol e dores.

O lúpus é uma doença autoimune crônica, que pode atingir articulações, pele, rins, cérebro e outros órgãos. Apesar de não ter cura, o tratamento adequado permite qualidade de vida. E tudo começa com a investigação correta.

“O diagnóstico precoce é fundamental. Muitas pessoas levam anos até fecharem um diagnóstico. Eu fui abençoada por descobrir cedo e iniciar o tratamento rápido. Isso mudou tudo”, conta Suene.

Ela afirma que hoje aprendeu a respeitar seus limites e entende o que pode agravar seus sintomas, como exposição ao sol e estresse. “Aprendi a cuidar de mim. Não posso me descuidar, senão quem sofre sou eu — com dores e uma fadiga horrível. Mas com acompanhamento médico e exames em dia, sigo bem. Sou privilegiada.”

Para o biomédico Pablo Anunciação Cabral Krauss, diretor do Laboratório Artemis, exames laboratoriais são aliados indispensáveis no diagnóstico e acompanhamento da doença.

“O lúpus exige uma combinação de exames clínicos e laboratoriais. O mais conhecido é o FAN (fator antinuclear), mas ele não é exclusivo da doença. Também usamos exames como anti-DNA, anti-Sm, dosagem do complemento (C3 e C4), além do hemograma completo e marcadores inflamatórios. Nenhum exame isolado dá o diagnóstico. É a soma de resultados e sintomas que orienta o médico”, explica Pablo.

Além de diagnosticar, os exames ajudam a monitorar a evolução do quadro. Alterações em alguns marcadores podem indicar aumento da atividade da doença e demandar ajuste no tratamento.

O Laboratório Artemis oferece uma linha completa de exames para investigação de doenças autoimunes e reforça, nesta data, o compromisso com o diagnóstico de qualidade.“Conviver com o lúpus é possível, mas isso passa, obrigatoriamente, por um diagnóstico certeiro e acompanhamento constante”, completa Pablo.

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