Especialista explica os sinais de alerta e orienta sobre diagnóstico e cuidados com as alergias alimentares mais comuns
No dia 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia, uma data que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado das alergias, que podem afetar desde o sistema respiratório até a pele e o sistema digestivo. Entre as mais comuns estão as alergias alimentares, especialmente a leite de vaca, glúten e frutos do mar.
Segundo especialistas, reconhecer os sintomas e procurar ajuda médica é fundamental para evitar complicações. De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Ciliane Belloni, muitas pessoas vivem anos lidando com reações sem saber que a origem está em um alimento.
“A alergia alimentar ocorre quando o sistema imunológico identifica uma proteína presente no alimento como uma ameaça. Essa reação pode provocar sintomas leves, como coceira e dor abdominal, até quadros mais graves, como edema, vômitos ou dificuldade respiratória”, explica.
A docente detalha os principais sinais e o que observar:
- Leite de vaca
Uma das alergias mais comuns na infância, também pode surgir em adultos.
Sinais comuns: diarreia, cólicas, refluxo, erupções na pele, inchaço nos lábios ou olhos.
“O ideal é não confundir com intolerância à lactose, que é diferente e envolve a dificuldade de digerir o açúcar do leite, não uma reação alérgica”, alerta a especialista.
- Glúten
A alergia ao glúten é distinta da doença celíaca (de origem autoimune) e pode causar reações imediatas.
Sinais comuns: urticária, inchaço, dor abdominal, náusea e até anafilaxia em casos graves.
- Frutos do mar
Crustáceos e moluscos são os grandes vilões quando o assunto é alergia.
Sinais comuns: vermelhidão, formigamento na boca, dificuldade para respirar, náusea ou choque anafilático. “Nesse caso, a reação costuma ser rápida e intensa. Pessoas diagnosticadas precisam ter atenção redobrada, inclusive com a contaminação cruzada em restaurantes”, destaca.
A especialista reforça que, diante de qualquer sintoma suspeito após a ingestão de um alimento, o ideal é procurar um alergista. “O diagnóstico é feito por meio de testes específicos e, após a confirmação, o paciente deve seguir uma dieta de exclusão com acompanhamento nutricional e clínico. Em casos mais severos, é necessário portar medicação de emergência.”
No Dia Mundial da Alergia, o alerta é para que a população preste atenção aos sinais do corpo e busque informação qualificada. “Viver com alergia é possível, desde que haja conhecimento, responsabilidade e suporte médico adequado”, finaliza.
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