Um guia sobre sexo para principiantes

Como transar direito? O básico sobre prazer sexual, ISTs e preservativos.

Coisas importantes a saber:

  • O sexo pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes
  • O sexo não serve apenas para procriação, ele também deve ser prazeroso para cada pessoa envolvida
  • Consentimento significa garantir que todas as pessoas queiram participar, sintam-se seguras e aproveitem a atividade o tempo todo
  • Compreender sua anatomia e da sua parceria ajudará vocês a sentir prazer durante o sexo
  • As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são comuns e não precisam ser motivo de vergonha. Todas as IST são tratáveis. Muitas são curáveis.

Não estaríamos neste planeta se não fosse pelo sexo. Embora o sexo faça parte do ciclo da vida humana, muitas pessoas ainda enfrentam o tabu de conversar sobre o assunto. Esse tema pode causar muita confusão e dúvidas.

Descobrir o que funciona para você e quais são suas preferências pode levar um tempo. E não tem problema. Cada pessoa tem seu tempo e o caminho para o prazer sexual pode variar de pessoa para pessoa.

Você tem muitas dúvidas e curiosidades sobre sexo, mas não sabe por onde começar? Veja o que você precisa saber.

O que é sexo?

O sexo é uma atividade da qual uma, duas ou mais pessoas participam que as faz sentir excitadas sexualmente. Ele pode envolver toque, palavras ou ambos. Também pode envolver o toque de genitais, mas não necessariamente. Quando as pessoas falam sobre sexo, elas normalmente estão falando sobre relações sexuais ou sexo com penetração. As atividades sexuais devem ser agradáveis para todas as pessoas envolvidas e cada uma delas deve fornecer consentimento durante todo o evento.

Ilustrações de casais conversando sobre consentimento sexual

Namoros e relacionamentos

Oito coisas para saber sobre consentimento sexual

O consentimento é dado livremente, é reversível, é informado e é entusiasmado

por Talia Meer, PhD

Isso significa que todas as pessoas devem explicitar o que as deixa à vontade logo no início da atividade. Se uma pessoa mudar de ideia ou decidir que quer parar, é muito importante que ela possa dizer isso e que seja respeitada. Isso garante que a experiência seja prazerosa para todas as pessoas envolvidas.

Quais são os tipos diferentes de sexo?

  • Sexo vaginal

O sexo vaginal acontece quando o pênis roça ou entra na vagina, ou quando duas vaginas roçam uma na outra.

  • Sexo boca-genitais

Também conhecido como “sexo oral”. A boca é usada para estimular ou proporcionar prazer aos genitais. Ele pode ser feito com lambidas, beijos e chupadas.

O pênis ou brinquedo sexual é inserido no ânus. A lubrificação é muito importante, porque o ânus não produz sua própria lubrificação.

  • Toques erógenos

Mãos ou outras partes do corpo podem ser usadas para causar sensações sexuais. Isso pode incluir estimulação de mamilos, abraços, beijos ou o roçar de genitais ou outras partes do corpo.

A masturbação pode acontecer com o uso dos dedos para estimular o clitóris e/ou colocar os dedos na vagina/ânus para proporcionar sensações sexuais. A punheta consiste no uso das mãos para estimular o pênis.

Masturbar-se é tocar seu próprio corpo para provocar prazer sexual. Essa pode ser uma atividade solitária ou ao mesmo tempo em que outra pessoa. Brinquedos sexuais podem ser usados durante a masturbação, incluindo vibradores, pênis de borracha, brinquedos anais e mais.

  • Sexo por telefone/vídeo, “teclar”, nudes

Conversar, flertar e compartilhar imagens com alguém pela internet ou pelo telefone para causar excitação sexual.

Libido: o que é e de onde que vem?

O desejo sexual, às vezes chamado de libido, é o desejo de fazer sexo. Hormônios, níveis de estresse e saúde física e mental podem afetar nosso desejo sexual (1, 2). Nossas parcerias românticas, família, amizades, comunidade e fé/religião podem influenciar nossos sentimentos em relação ao sexo e ao prazer, e estes podem variar ao longo da nossa vida (1). Alguns medicamentos que podem afetar o desejo sexual diminuindo a libido ou retardando o orgasmo são (2, 3):

  • Anticolinérgicos usados para tratar muitas condições relacionadas a pulmões, bexiga, intestino, tontura e náusea/vômito
  • Tratamentos hormonais
  • Medicamentos para tratar pressão alta
  • Medicamentos para saúde mental, como inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS)
  • Pesquisas não demonstram uma conexão direta entre o uso de contraceptivos hormonais e o desejo sexual (3), no entanto, a saúde sexual é complexa. Se você sentir que um medicamento que está tomando está afetando sua libido, converse com profissionais de saúde. Monitore suas experiências sexuais com o Clue app. Isso pode ajudar você a determinar possíveis efeitos que seu método contraceptivo possa estar tendo no seu corpo e na sua libido.

Prazer sexual e orgasmo

O prazer sexual não tem uma definição única. Muitas coisas podem proporcionar prazer e satisfação. O orgasmo é uma excitação sexual intensa. É uma das maneiras de atingir prazer sexual. As pessoas com pênis experimentam o orgasmo quando o pênis fica duro. Isso acontece quando há desejo de fazer sexo e liberação de hormônios no corpo. A ejaculação normalmente acontece durante o orgasmo. As pessoas com vulvas experimentam o orgasmo quando o clitóris (e às vezes os lábios internos e externos) é estimulado e fica inchado.

Assim como o pênis, o clitóris tem uma alta concentração de terminações nervosas (4, 5). Ao tocar e massagear essas zonas erógenas, transmissores no corpo inundam os nervos. Isso pode enviar sentimentos prazerosos por todo o corpo. Compreender sua anatomia e a de quem está com você é importante para que vocês possam experimentar a maior quantidade de prazer e intimidade possível durante o sexo.

A comunicação também é essencial. O que é bom para você no sexo pode não ser bom para outra pessoa. Converse com sua parceria sobre o que você gosta e não gosta. Pode ser divertido experimentar e descobrir os toques mais agradáveis. A melhoria na comunicação pode aumentar a intimidade. A masturbação é outra maneira que pode ajudar você a entender as melhores técnicas para experimentar o prazer sexual.

Como fazer um sexo mais seguro

O sexo mais seguro é uma maneira de reduzir seus riscos de infecções sexuais. O sexo com pênis na vagina é o principal tipo de sexo que pode levar à gravidez. A gravidez também pode acontecer se o sêmen entrar na vagina durante outras formas de sexo. As IST podem ser compartilhadas durante todas as formas de sexo em que corpos e fluidos corporais entram em contato.

Principais maneiras de se proteger contra infecções sexualmente transmissíveis (IST):

1. Use métodos de barreira da maneira correta sempre que fizer sexo. Métodos de barreira devem ser usados em partes do corpo e brinquedos durante o sexo vaginal, anal ou oral.

Métodos de barreira incluem:

  • Camisinhas externas (às vezes chamadas de camisinhas “masculinas”)
  • Camisinhas internas (às vezes chamadas de camisinhas “femininas”)
  • Luvas de látex ou nitrilo
  • Barreiras dentais

2. Use muita lubrificação que seja segura para preservativos

3. Troque os preservativos antes de alternar entre sexo oral, vaginal ou anal

4. Use um preservativo novo ou limpe/esterilize brinquedos sexuais ao compartilhá-los

5. Faça exames para todas as IST com frequência e incentive outras pessoas a fazer o mesmo

Os métodos de barreira reduzem significativamente o risco de contrair uma IST (6). Eles funcionam impedindo que os órgãos genitais e os fluidos corporais de cada pessoa entrem em contato com o corpo de outra pessoa (7). Quando usados corretamente sempre, os preservativos também podem prevenir a gravidez em cerca de 98% das vezes com uso perfeito e 87% das vezes com uso típico (8). Você deve sempre usar um método de barreira, a menos que todos as outras pessoas tenham testado recentemente negativo para uma IST e tenham certeza absoluta de que nenhum de vocês fez sexo com outra pessoa desde o exame. Se não quer engravidar, você deve sempre usar alguma forma de contracepção ou preservativos sempre que fizer sexo.

E se a outra pessoa não quiser usar preservativo?

Proteger sua saúde e se sentir confortável com todas as atividades sexuais é muito importante. Comunique-se abertamente com quem você está tendo sexo. Se outras pessoas pressionarem você a fazer sexo inseguro, pense se são pessoas com quem você quer estar. Leia aqui mais de como falar de proteção sexual na “hora H”.

Infecções e doenças sexualmente transmissíveis (IST): prevenção, sintomas e tratamentos

Todos os dias, mais de um milhão de infecções sexualmente transmissíveis são adquiridas no mundo todo (9). Embora as IST sejam extremamente comuns, o que você realmente sabe sobre elas? Você sabia que existem etapas preventivas para evitar a contração de IST? Você sabia que muitas IST não apresentam nenhum sintoma, ou têm sintomas muito suaves?

Três pessoas se abraçando

ISTs

Como é ter uma infecção sexualmente transmissível (IST)

Ter uma IST é uma experiência comum e variada. Coletamos relatos sobre…

por Jen Bell

Ter informações básicas pode mudar a maneira como você se cuida na sua vida sexual.

Clamídia

  • A clamídia geralmente é assintomática, o que significa que muita gente não sabe que a tem
  • Os sintomas da clamídia incluem corrimento amarelo como pus; micção (xixi) frequente ou dolorosa; escape entre menstruações ou após o sexo; e/ou dor, sangramento e corrimento anal) (10)
  • Sem tratamento, pode levar a doenças inflamatórias, dor pélvica crônica, gravidez ectópica e/ou infertilidade em mulheres e pessoas com o trato reprodutivo feminino (11)

Herpes genital

  • A herpes genital é a segunda IST mais comum nos Estados Unidos (12)
  • Algumas pessoas com herpes apresentam bolhas e úlceras recorrentes nas suas regiões genitais
  • Muitas pessoas com herpes não têm sintomas, mas ainda assim seguem sendo transmissoras da doença
  • Não há cura para herpes, mas surtos e sintomas podem ser administrados (13)

Gonorreia

  • A gonorreia às vezes é assintomática, ou seja, muita gente não sabe que a tem (14)
  • Sem tratamento, pode levar a doenças inflamatórias, dor pélvica crônica, gravidez ectópica e/ou infertilidade em pessoas com o trato reprodutivo feminino (15)Infecções
  • de gonorreia devem ser tratadas com dois medicamentos antibióticos (14)

Tricomoníase

HIV

  • O HIV é transmitido através da troca de alguns fluidos corporais como sangue, sêmen, leite materno e fluidos vaginais (18)
  • Saliva, lágrimas, muco nasal, espirros e contato físico no geral não transmitem HIV (19)
  • Praticar sexo anal, pênis-vagina e até oral (embora raramente) de forma desprotegida pode transmitir HIV
  • Não há cura para o HIV, mas há medicamentos disponíveis que mantêm a carga viral baixa e reduzem imensamente o risco tanto de contágio quanto de transmissão (18)

Quais tipos de sexo podem transmitir IST?

As IST podem ser transmitidas pelo semên e também por fluidos vaginais, por contato com membranas mucosas da pele, sangue, saliva e até mesmo fezes (20). É difícil estabelecer qual ato sexual é responsável por determinada transmissão de doenças já que as pessoas atuam em mais de um tipo de atividades sexuais (por exemplo, fazer tanto sexo oral quanto sexo pênis-vagina durante a mesma transa) (20.

IST que podem ser transmitidas pelo beijo

Herpes oral (HSV-1)

IST que podem ser transmitidas pelo sexo oral

  • Clamídia
  • Gonorreia
  • HPV
  • Herpes (HSV-1 e HSV-2)
  • Sífilis
  • HIV
  • Tricomoníase

“Fisting”: IST que podem ser transmitidas pelos dedos e mãos (anal e vaginal) (21)

Qualquer coisa que possa causar cortes ou fissuras no ânus ou nas genitálias (como unhas, anéis e outros objetos cortantes) pode aumentar a probabilidade de transmissão de IST pelo sangue (como HIV ou hepatites B e C). Se seus dedos entram em contato com os genitais de outras pessoas e logo com os seus, IST podem ser transmitidas por secreções genitais. Por segurança, lave sempre as mãos depois de tocar os genitais de outra pessoa, ou então use luvas para ter proteção extra.

IST que podem ser transmitidas pelo sexo pênis-vagina

  • HIV
  • Gonorreia
  • Clamídia
  • Herpes (HSV-1 e HSV-2)
  • HPV
  • Sífilis
  • Cancro mole
  • Hepatites B e C
  • Tricomoníase
  • Verrugas genitais
  • IST que podem se transmitidas pelo sexo anal
  • HIV
  • Hepatites B e C
  • HPV
  • Sífilis
  • Gonorreia
  • Clamídia
  • Herpes (HSV-1 e HSV-2)
  • Verrugas genitais
  • Doenças transmitidas por microorganismos de fezes (Giardia, Shigella, Salmonella, Campylobacter e E. coli) (21)

Mas lembre-se que ter uma infecção sexual não é motivo algum de vergonha.

Conversar abertamente com amigos, pessoas de confiança e parceiros(as) é importante tanto para sua saúde como para lutar contra estigmas e quebrar tabus culturais e sociais.

Quando e como fazer sexo é uma decisão pessoal. Munir-se de informações, ter segurança e estar confortável significa que suas experiências sexuais também podem ser divertidas e prazerosas.

O sexo é mais proveitoso quando você sente segurança, conforto e excitação. Baixe o Clue para monitorar quando você faz sexo protegido ou desprotegido, e defina lembretes para fazer exames de IST.

Referências

  1. The American College of Obstetricians and Gynecologists. FAQ: When sex is painful [internet]. Washington DC: American College of Obstetricians and Gynecologists; 2018. [cited 2021 Sep 28]. Available from https://www.acog.org/womens-health/faqs/when-sex-is-painful
  2. The American College of Obstetricians and Gynecologists. FAQ: Your sexual health [internet]. Washington DC: American College of Obstetricians and Gynecologists; 2020 Oct. [cited 2022 Feb 28]. Available from https://www.acog.org/womens-health/faqs/your-sexual-health
  3. Casado-Espada NM, de Alarcón R, de la Iglesia-Larrad JI, Bote-Bonaechea B, Montejo ÁL. Hormonal Contraceptives, Female Sexual Dysfunction, and Managing Strategies: A Review. J Clin Med. 2019 Jun 25;8(6):908.
  4. O’Connell HE, Sanjeevan KV, Hutson JM. Anatomy of the clitoris. The Journal of urology. 2005 Oct 31;174(4):1189-95.
  5. Pauls RN. Anatomy of the clitoris and the female sexual response. Clin Anat. 2015 Apr;28(3):376-84.
  6. Gallo MF, Steiner MJ, Warner L, Hylton-Kong T, Figueroa JP, Hobbs MM, et al. Self-reported condom use is associated with reduced risk of chlamydia, gonorrhea, and trichomoniasis. Sex Transm Dis. 2007;34:829-833.
  7. Department of Health and Human Services: Centers for Disease Control and Prevention. Condoms and STDs: fact sheet for public health personnel. Available from: https://www.cdc.gov/condomeffectiveness/docs/Condoms_and_STDS.pdf
  8. U.S. Department of Health and Human Services/Centers for Disease Control and Prevention; World Health Organization (WHO) Department of Reproductive Health and Research, Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health/Center for Communication Programs (CCP). Knowledge for health project. Family planning: a global handbook for providers (2018 update) [online]. Baltimore, MD; Geneva, Switzerland: CCP and WHO; 2011; and Trussell J. Contraceptive failure in the United States. Contraception 2011;83:397–404. Available from https://www.who.int/reproductivehealth/publications/fp-global-handbook/en/
  9. Committee on Adolescent Health Care; Committee on Gynecologic Practice. Committee Opinion No. 582: addressing health risks of noncoital sexual activity. Obstet Gynecol. 2013 Dec;122(6):1378-82. Available from: https://www.acog.org/-/media/Committee-Opinions/Committee-on-Adolescent-Health-Care/co582.pdf?dmc=1&ts=20180627T1502551458
  10. American college of obstetricians and gynecologists. Chlamydia, gonorrhea, and syphilis. FAQ071. Dec 2016. Available from: https://www.acog.org/Patients/FAQs/Chlamydia-Gonorrhea-and-Syphilis
  11. American college of obstetricians and gynecologists. Pelvic inflammatory disease (PID). FAQ077. Mar 2018. Available from: https://www.acog.org/Patients/FAQs/Pelvic-Inflammatory-Disease-PID
  12. Satterwhite CL, Torrone E, Meites E, Dunne EF, Mahajan R, Ocfemia MC, Su J, Xu F, Weinstock H. Sexually transmitted infections among US women and men: prevalence and incidence estimates, 2008. Sex Transm Dis. 2013 Mar;40(3):187-93
  13. Centers for disease control and prevention. Genital herpes – CDC fact sheet (detailed). 9 Jan 2017. Georgia, USA. available from: https://www.cdc.gov/std/herpes/stdfact-herpes-detailed.htm
  14. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recomm Rep. 2015 Jun 5;64(RR-03):1-137. Available from: https://www.cdc.gov/std/tg2015/tg-2015-print.pdf
  15. American college of obstetricians and gynecologists. Pelvic inflammatory disease (PID). FAQ077. Mar 2018. Available from: https://www.acog.org/Patients/FAQs/Pelvic-Inflammatory-Disease-PID
  16. Centers for disease control and prevention. Trichomoniasis – CDC fact sheet. 14 July 2017. Georgia, USA. available from: https://www.cdc.gov/std/trichomonas/stdfact-trichomoniasis.htm
  17. American college of obstetricians and gynecologists. Vaginitis. FAQ028. Sep 2017. Available from: https://www.acog.org/Patients/FAQs/Vaginitis#why
  18. World Health Organization. HIV/AIDS key facts. who.int. 19 Jul 2018. Available from: http://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/hiv-aids
  19. Centers for disease control and prevention. HIV transmission. Atlanta: Cdc.gov. 31 Oct 2018. Available from: https://www.cdc.gov/hiv/basics/transmission.html
  20. Rowley J, Vander Hoorn S, Korenromp E, Low N, Unemo M, Abu-Raddad LJ, et al. Global and regional estimates of the prevalence and incidence of four curable sexually transmitted infections in 2016. WHO Bulletin. 2019 Jun. Available from: https://www.who.int/bulletin/online_first/BLT.18.228486.pdf
  21. Centres for disease control and prevention. Anal sex and HIV risk. 27 Oct 2016. Atlanta. Available from: https://www.cdc.gov/hiv/risk/analsex.html

*Tradução: Mariana Rezende

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