A trajetória política dos deputados Pedro Caravina e Paulo Duarte

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O 2º ano da 12ª Legislatura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) tem duas caras novas: os deputados estaduais Pedro Arlei Caravina (PSDB) e Paulo Duarte (PSB). O primeiro retornou ao cargo após deixar a Segov (Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica), enquanto o segundo vai assumir a vaga devido à cassação dos votos do PRTB, partido de Rafael Tavares.

Pedro Caravina interrompeu a licença concedida por meio da Resolução n° 1/2023, publicada em Diário Oficial do Legislativo no dia 2 de fevereiro de 2023, e retornou às funções de deputado estadual. “É com grande satisfação e alegria que retorno à Assembleia Legislativa depois de cumprir a missão de um ano junto ao Governo do Estado, atendendo ao pedido do governador”, declarou.

Ele também reforçou que depois desse ano exitoso, quando o Governo do Estado concluiu com uma avaliação superior a 80%, demonstrou que o seu objetivo foi alcançado. “Agora vou poder exercer o meu mandato, que recebi da população e dos eleitores do Estado, com quase 32 mil votos, com dedicação. Vou legislar e participar junto com os demais colegas de debates importantes que entendo ser o objetivo de todo homem público, que é trabalhar para melhorar a vida das pessoas. Então é motivo de orgulho e satisfação estar de volta à Assembleia e pronto para trabalhar em prol dos Sul-mato-grossenses”, pontuou.

Nas eleições de 2022, Pedro Caravina se candidatou pela primeira vez ao cargo de deputado estadual, sendo eleito com 31.952 votos, ficando em sétimo na colocação geral entre os 24 eleitos para a Assembleia Legislativa. Nascido em Presidente Prudente (SP), no dia 30 de junho de 1970, ele foi delegado da Polícia Civil, prefeito de Bataguassu, presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), secretário-adjunto de Infraestrutura do Governo do Estado e secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica.

Já Paulo Duarte deve assumir o quarto mandato de deputado estadual em questão de dias. Com 60 anos de idade, ele diz ter experiência em conhecer todos os parlamentares da Casa de Leis. Além disso, o parlamentar lembrou que foi prefeito de Corumbá e, por isso, tem viés técnico, portanto, deve se dedicar às questões da reforma tributária, recém aprovada no Congresso Nacional, mas que tem questões a serem regulamentadas e demais pontos a serem observados.

“Sou um técnico que virou político e estou pronto para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa, porém, preciso esperar que a Casa de Leis seja notificada da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que cassou os votos do PRTB, partido de Rafael Tavares. ‘Isso deve levar cerca de quatro a cinco dias em casos como esse’”, observou o novo deputado estadual.

Graduado em Economia e pós-graduado em Gestão Pública, Paulo Duarte ingressou no serviço público em 1985, como agente tributário estadual e, após prestar outro concurso, assumiu a função de fiscal de rendas do Estado. Na administração do ex-governador Zeca do PT (1999-2006), foi superintendente de Administração Tributária (1999 a 2000), secretário estadual de Fazenda (2000 a 2002), secretário estadual da Coordenação-Geral do Governo (2003 a 2004) e secretário estadual de Infraestrutura e Habitação (2004 a 2006).

Ele foi eleito deputado estadual em 2006 e reeleito em 2010, sendo que em 2012 venceu Solange Alves (MDB) e tornou-se prefeito de Corumbá. Filiado ao PT por 16 anos, deixou a legenda em 2016 e migrou para o PDT, quando concorreu à reeleição no mesmo ano, mas foi derrotado pelo antecessor, o tucano Ruiter Cunha, já falecido. Em março de 2018, Paulo Duarte deixou o PDT e migrou para o então MDB. Em 2022, ele deixou o MDB e migrou para o PSB, sendo o atual presidente estadual do partido.

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