Avaliação do prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad; veja os números

Os problemas de Campo Grande são muitos e precisam ser resolvidos. Existem demandas que não podem ser mudadas pelos cidadãos, mas somente pela administração Municipal.
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A administração de uma prefeitura passa por cinco fases: a do lançamento, quando o prefeito toma posse e apresenta seus quadros; a do crescimento, em um espaço de seis meses; a de consolidação da imagem, quando os níveis de confiança ganham um patamar de respeito e credibilidade, merecendo os aplausos da sociedade; a do clímax, quando sobe ao cume da louvação, com um grau de avaliação positiva; por último, a fase do declínio. É o que está acontecendo com a administração do prefeito Marquinhos Trad.

Conforme mostra mais uma rodada de pesquisa do Instituto Ranking Brasil divulgada no final de semana, a avaliação “negativa” do prefeito Marquinhos Trad chegou a 30% em pleno mês do aniversário da Cidade Morena. Após obter avaliação positiva de 56,50% em junho do ano passado, agora o prefeito amarga a aprovação por apenas 31% da população – queda de 25,5%.

De acordo com os novos números colhidos, a “administração Trad” é hoje considerada boa ou ótima por 31% dos entrevistados, enquanto que 36,50% a consideram regular. Os que enxergam a gestão como ruim ou péssima somam 30%. Os que não responderam somam 2,5%.

Com relação à avaliação pessoal do prefeito, 51% dos entrevistados aprovam, contra 49% que desaprovam, o que demonstra estar a população dividida com relação a esse quesito, já que há empate técnico no levantamento. Na mesma situação está o “grau de confiança” no prefeito medido pelo Instituto Ranking Brasil. foram estes os resultados apurados: confia: 28,50%; não confia: 26,25%; indiferente: 35,10%; não sabe: 9,15%.

O levantamento aferiu a opinião dos moradores de Campo Grande sobre os maiores problemas do Município. A saúde precária é maior alvo das queixas, segundo 30,50% dos entrevistados. Em seguida, com altas pontuações, a falta de emprego (22,35%), o IPTU e as taxas (20%), o transporte coletivo ruim (15,20%), os ônibus velhos, sujos e caros (14%), os altos valores de água, luz, esgoto e combustível (12,45%), a falta de assistência social (11,55%) e as deficiências do trânsito (10,25%).

O serviço de transporte coletivo é reprovado, com avaliações de péssimo e ruim por 75% dos campo-grandenses. Apenas 5% o classificam de ótimo ou bom e 12% o definem como regular. Não sabem e não responderam 8%.

Na avaliação sobre incentivo à geração de empregos pelo Município, para 40,10% este recorte administrativo está sendo ruim ou péssimo, enquanto 32,70% o consideram regular e 20,00% o enquadram como bom ou ótimo. Não sabem ou não responderam 7,20%.

Em outra consulta, o instituto quis saber qual a avaliação sobre a saúde oferecida pelo Município: este serviço é ruim ou péssimo para 42%, bom ou ótimo para 20,50%, regular para 35% e enquanto 2,50% não sabem ou não responderam.

Pode melhorar

Os problemas de Campo Grande são muitos e precisam ser resolvidos. Existem demandas que não podem ser mudadas pelos cidadãos, mas somente pela administração Municipal. O que fazer? Aguardar as coisas melhorarem ou no futuro os eleitores podem tentar um caminho diferente.

“Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo, e sim um hábito.” Aristóteles

Metodologia da pesquisa

Instituto Ranking Brasil ouviu duas mil pessoas com domicílio eleitoral e residencial em todas as regiões urbanas e distritos de Campo Grande entre os dias 17 e 20 deste mês. O intervalo de confiança é de 95% e a margem máxima de erro de 2,50%, para mais ou para menos.

A pesquisa completa com o quadro geral de avaliação das principais questões do município de Campo Grande pode ser acompanhada no link abaixo:

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