Bem-estar e autocuidado: projeto escolar ajuda crianças a identificar e lidar com as emoções

Em Campo Grande, estudantes constroem “Dicionário de Sentimentos” como ferramenta para enfrentar os desafios emocionais

Diversos estudos indicam que a educação emocional é uma ferramenta importante para a promoção do bem-estar e autocuidado, sobretudo durante a infância, etapa cheia de curiosidades, descobertas e emoções intensas. Em Campo Grande (MS), o Colégio Marista Alexander Fleming vem promovendo a educação emocional para que crianças e adolescentes sejam capazes de compreender e gerir suas emoções de forma positiva e saudável.

Para Anna Flávia Corrêa Viana, professora de Interioridade e Projeto de Vida do Colégio Marista Alexander Fleming, enfrentar desafios emocionais impacta positivamente o aprendizado, os relacionamentos interpessoais e a resolução de problemas.

Por meio de um projeto denominado “Dicionário de sentimentos”, estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental do Marista Alexander Fleming conversam sobre o que estão sentindo e o que entendem sobre isso. “O primeiro passo é fazer com que as crianças e jovens nomeiem as emoções e então possam compreender cada uma delas e como elas nos afetam”, diz a professora. “Isso é importante para que consigam reconhecer seus sentimentos, comunicá-los às pessoas de sua convivência e possam lidar de forma positiva com qualquer tipo de situação. É um momento de conversa, desabafo e de muito acolhimento”, completa. 

O que dizem as crianças?

Beatriz Espíndola, de 11 anos, conta que o projeto a ajudou a ser mais aberta e também a apoiar os colegas quando precisam. “Consegui falar mais sobre os meus sentimentos e aprendi a trabalhar cada um deles. O projeto também foi importante porque ajudou a me enturmar mais com os colegas e fez com que eu me sentisse capaz de ajudar algum colega quando ele está passando por um momento ruim”, diz a estudante. 

“Acho importante conhecer as emoções porque assim é mais fácil lidar com os acontecimentos. O Dicionário de sentimentos nos permitiu falar entre nós sobre as sensações e isso nos uniu como grupo”, diz Cecília Gasparini, também de 11 anos 

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