Caixa Econômica Federal vai ser privatizada? audiência desta quinta-feira (13) discute impactos

Nesta quinta-feira, 13, a Comissão dos Direitos do Idoso da Câmara dos Deputados realizará uma audiência para discutir a privatização da Caixa Econômica Federal (CEF). Na ocasião, também será analisada como será a política de prestação de serviços.

Proposta pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), a audiência também foi marcada com o objetivo de discutir como a situação dos candidatos selecionados no concurso realizado pela Caixa em 2014, mas que ainda não foram convocados.

Um representante da Caixa Econômica, do Tribunal de Contas da União (TCU), do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da presidência da Comissão Independente de Aprovados no concurso CEF 2014 participará da audiência.

A audiência está marcada para acontecer no plenário 12 após as 10h.m. Os interessados podem acompanhar o debate através do portal e-Democracia.

A proposta de privatização do Governo Federal tem sido objeto de constantes debates nos últimos meses, envolvendo bancos de diversas instituições e sindicalistas.

Em meio a todas as alegações, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, disse ter descartado tal possibilidade, já que o faturamento está em dia.

“Antes deste governo, a Caixa estava nas páginas policiais. Eu não tinha balanço auditado por quatro anos, nenhuma esposa como vice-diretora, e nenhuma pessoa com deficiência. Eu não tinha respeito como esse governo tem feito”, disse Guimarães.

Na ocasião, o presidente da Caixa também fez uma declaração sobre a possível abertura de cerca de 100 agências em todo o Brasil. Esses órgãos podem estar localizados em municípios com 20 a 40 mil habitantes. Na atual gestão, 76 agências da Caixa foram abertas e 90% estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste.

No entanto, diante de todas as facetas relacionadas à privatização ou não da Caixa, em certo momento um manifesto contrário ao processo veio a ser aprovado. Organizados pelo Sindicato dos Bancários e Financiadores de Presidente Prudente em abril, os manifestantes fixaram uma faixa apresentando as principais demandas da categoria.

Entre as demandas está a posição contra a privatização, já que a Caixa é o único banco 100% público do Brasil. A Caixa é a administradora responsável pela transferência de uma série de benefícios no âmbito federal, como FGTS, PIS, Bolsa Família e agora atendimento emergencial.

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