No mês em que se comemora o Dia do Cinema e do Audiovisual Sul-Mato-Grossense, aqui em
Campo Grande o Produtor, Diretor e Ator Campo-Grandense Filipi Silveira chama atenção por
ser o Produtor natural e residente da capital que mais leva a nossa produção regional por
Mostras e Festivais pelo Brasil e no exterior. Neste final de ano que estamos nos encaminhando,
a Cerrado’s Filmes participou do Bonito Cinesur – Festival De Cinema Sul-Americano De Bonito
com o filme “De Tanto Olhar o Céu Gastei Meus Olhos” em que Filipi é Produtor Associado, com
o curta-metragem “Retrato do Artista Quando Coisa” de Filipi que também dirige com Larissa
Neves embarca na Mostra Poesia Cinética de Cine Experimental que já exibiu no Museu de Arte
Moderna (MAM) no Rio de Janeiro, logo depois segue para uma exibição em um dos eventos
Literários mais famosos no país, a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e em dezembro
na sexta edição da Mostra de Cinema de Fama que ocorrerá no começo de dezembro em Minas
Gerais. O curta-metragem tem 4 minutos e foi realizado durante a pandemia, em que o artista
inquieto uniu o seu universo com as palavras do emblemático poeta Manoel de Barros, muito
ligado com suas palavras brincantes em torno da natureza, aqui Filipi faz diferente, explora a
urbanidade e insere o texto do poeta em um curta com uma trilha que deixa o filme sensorial
com a composição de Romário Amorim, apesar de ser um dos filme mais curtos que o diretor
comandou, deixa seu recado de forma bem potente e encantou a curadoria de Festivais
importantes no Brasil e no mundo como o Festival Internacional de Cinema de São Paulo – Curta
Kinoforum um dos maiores Festivais de Curtas do Brasil e o Festival Ícaro – Festival Internacional
de Cine en Centroamérica, que é o maior Festival de cinema da américa central, neste Filipi ainda
teve dupla seleção com o documentário “Ano Que Vem Tem Mais” que dirigiu com Marineti
Pinheiro, onde contaram de forma muito criativa e nostálgica a história do Carnaval de Campo
Grande, o trabalho encantou tanto a comunidade carnavalesca de Campo Grande que os
diretores e produtores somando com Israel Miranda, foram homenageados pela Liga de Escolas
de Samba da Capital.
Filipi que é o comandante da Cerrado’s Filmes, desde 2012 chama a atenção por realizar filmes
que levam a produção audiovisual de Campo Grande pelo Brasil e porque não dizer: O Brasil
pelo mundo se consagrando talvez como o realizador natural e residente de Campo Grande que
mais leva os filmes para públicos conhecerem nossas produções atualmente. A Cerrado’s Filmes
com suas Produções e Coproduções não busca apenas fazer números, a produtora de Filipi
Silveira já participou de Festivais e Mostras que possuem extrema credibilidade nos eventos
cinematográficos no Brasil e Mundo como além já dos mencionados, o Festival Internacional de
Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema, Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões,
Mostra de Cinema de Tiradentes, Panorama Internacional Coisa de Cinema, Janela Int’l de
Cinema de Recife, Festival del Nuevo Cine Latino Americano – Festival de Havana, Festival
Internacional De Cinema Em Balneário Camboriú, Festival Internacional Piriápolis de Película,
Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, Festival Guarnicê de Cinema entre outros.
“Eu sempre digo que fazer filmes é muito belo, mas quando o filme vai até o público levando o
trabalho desta cadeia produtiva que é o cinema, pra mim é maravilhoso, porque se conquista a
curadoria e o público é porque o filme comunica e funciona, procuro não fazer obras muito
herméticas, acho que trago isso um pouco também de meus mestres do teatro e cinema, porque
se o público não entender o que quero dizer, acredito que temos um problema.” Enfatiza o
realizador Campo-Grandense Filipi Silveira.
Projetos Futuros
A pandemia provocada pela Covid-19 afetou muitos setores, principalmente o cultural que foi
um dos mais lesionados e que movimenta de forma muito positiva a cadeia produtiva no Brasil.
Com Filipi Silveira não foi diferente, a pandemia provocou uma paralização na produção de seu
primeiro Longa-Metragem chamado “Até o Fim”, devido a pandemia, efeitos colaterais da
guerra e a Lei do Audiovisual que ficou meses vetada, o projeto só pode ter inicio de sua
produção no início deste ano, agora o diretor irá finalizar as filmagens no Pantanal em breve,
porém como o projeto foi concebido em 2019, seu orçamento está defasado, porque tudo está
mais elevado e o processo de pós-produção de um Longa-Metragem é muito caro e graças a
editais emergenciais voltados para este tipo de produção que foi afetada pela pandemia, no
caso a Lei Paulo Gustavo, o produtor enfim poderá finalizar seu primeiro Longa-Metragem.
Editais como estes que foram criados pra levantar a produção audiovisual no país chega em um
momento importante para produções como as minhas que foram abaladas, poderem
finalmente seguir seu caminho e tomar um caminho que sempre busco em meus projetos que
depois se tornam realizações: Encontrar o público! Não tem maior prestação de contas maior
do que esta, além é claro de ter gerado muitos empregos.
O Longa “Até o Fim” conta a história da escritora Elis Naveira que retorna ao Mato Grosso do
Sul e terá que se reconectar depois de muitos anos com seu pai que está doente e com a história
de sua família que renega, ao mesmo tempo irá se reconectar a terra natal graças ao capataz da
fazenda que fica isolada no Pantanal. O filme terá drama, suspense e flertes com diversos
gêneros de filmes, como o diretor costuma fazer em algumas de suas obras, neste projeto com
produção que contou com uma equipe de 90% Sul-Mato-Grossense