A Prefeitura do Recife anunciou nesta última sexta (10) as atrações do Carnaval de 2024 na cidade. Alceu Valença, Ludmilla, Gilberto Gil, Thiaguinho e Lenine estão na lista. Os dias de cada apresentação serão anunciados nas próximas semanas.
Também farão apresentações no Marco Zero, o polo principal da folia na capital pernambucana, Antonio Nóbrega, Elba Ramalho, Spok, André Rio, Nena Queiroga, Almir Rouche, Lia de Itamaracá, o rapper Matuê, a banda Olodum, Mart’nália, Mumuzinho, Luíza Sonza, Samuel Rosa (ex-Skank), Pitty, Paralamas do Sucesso, Nação Zumbi, Karina Buhr e Otto.
Estão garantidas, ainda, apresentações de Geraldo Azevedo, Claudionor Germano, Nena Queiroga, Marron Brasileiro, Gerlane Lops, Karynna Spinelli, Belo Xis e Mundo Livre.
A Prefeitura do Recife diz que espera ampliar a captação de recursos via patrocinadores para praticamente dobrar a cota de apoio da iniciativa privada. Em 2023, R$ 8 milhões foram captados, e a expectativa da gestão municipal é que o valor chegue a R$ 15 milhões na próxima edição da folia.
Conforme a Folha de S.Paulo mostrou, o Carnaval do Recife terá um dia a mais em 2024 pela primeira vez na história, com abertura na quinta-feira, um dia antes do habitual. Assim, a festa começa no dia 8 de fevereiro de 2024 no Marco Zero, no centro do Recife.
Um dos principais objetivos da medida é ampliar o impacto econômico da festa na cidade. Em 2022, segundo a prefeitura, a folia movimentou R$ 2,5 bilhões. A expectativa é que esse valor cresça 20% com um dia a mais em 2024.
Em 2022, mais de 2,7 milhões de foliões curtiram a festa nos 44 polos da cidade, com média de 300 mil pessoas por dia no Marco Zero.
A ocupação hoteleira na cidade, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco, foi de 96,12% no Carnaval de 2022. Na ocasião, a permanência média passou para cinco noites, ultrapassando o dado anterior, de 4 noites.
Em outubro a Prefeitura do Recife anunciou os dois homenageados do Carnaval de 2024: Lia de Itamaracá, que completa 80 anos em 2024, e Chico Science (1966-1997).
A primeira foi declarada patrimônio imaterial do Brasil pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2021.
Já Chico Science foi o principal representante do Movimento Manguebeat, que completou 30 anos em 2023. O movimento une tradicionais elementos da cultura nordestina, como coco e maracatu, ao rock, hip-hop e à música eletrônica. O Manguebeat ainda carrega discursos político e ambiental nas suas letras.
POR FOLHAPRESS
Foto: Yanê Montenegro/Divulgação