É possível fazer sexo por 100 dias consecutivos? Entenda o “desafio”

Após Heloísa Périssé afirmar que fez sexo todos os dias por 100 dias consecutivos com o marido, veja como colocar o “desafio” em prática

Thamara Maria

O que você acha da ideia de fazer sexo todos os dias por 100 dias consecutivos? Foi o que Heloísa Périssé colocou em prática com o marido e afirmou ter agregado positivamente à vida do casal.

A ideia da atriz partiu do livro chamado Simplesmente faça 101 dias consecutivos de sexo, de Douglas Brown. Publicado em 2008, o livro narra a experiência do próprio Douglas, que colocou em prática a maratona sexual com a esposa e, segundo o próprio, “salvou seu casamento”.

Os benefícios do sexo para o relacionamento e até mesmo para a saúde são diversos — não à toa, uma vida sexual ativa e equilibrada é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos pilares para uma vida saudável.

Melhora do humor, das dores, da pele e do cabelo, mais disposição e melhora da circulação sanguínea estão na extensa lista de consequências boas do sexo, sem contar com o ganho de intimidade e variação de repertório do casal, que transando todo dia precisa inovar para não cair na rotina.

Contudo, fica a dúvida: ter o sexo como um “compromisso”, sem o fator espontaneidade, não diminui a graça ou qualidade da transa? Não necessariamente. Especialistas, inclusive, afirmam que marcar o sexo “na agenda” pode ser muito importante e recomendado para a manutenção de um relacionamento, principalmente os de longo prazo.

“O casal consegue planejar o que quer fazer e principalmente aumentar a tensão sexual. A expectativa alimenta o desejo. Não é necessário fazer algo elaborado, pode ser na própria casa”, afirma a sexóloga Tâmara Dias.

São várias as possibilidades: mandar mensagens eróticas durante o dia para criar expectativas e aumentar o tesão para o encontro; inovar os lugares e apostar em motéis, hotéis e viagens; apostar em brincadeiras, jogos eróticos, brinquedos sexuais, novos fetiches, posições diferentes, locais diferentes da casa, entre tantas outras milhares de opções.

Maratona de sexo?

Se você fica com preguiça apenas de pensar na ideia de uma maratona de sexo, talvez você esteja olhando a transa pela ótica falocêntrica vendida pela pornografia. Afinal, fazer sexo não é apenas penetração. Ao ressignificar o sexo, uma maratona de muito chamego e lambeção não parece uma ideia tão ruim.

“Se for para elevar o nível da conexão, cumplicidade e intimidade do casal, é possível, por exemplo, um fim de semana inteiro dedicado ao sexo. Vale tudo: beijos sem pressa em todas as partes do corpo, beijos molhados, leves mordidas, carícias com as pontas dos dedos e com objetos de várias texturas. Oral com sensações de quente e frio, com sabores, devagar, rápido, em posições variadas”, lista Tâmara.

Apesar da maioria insistir em pensar o contrário, o sexo vai muito além das genitálias e o corpo inteiro é erógeno. Logo, o céu é o limite quando o assunto são os estímulos sensuais. “Nesse momento, brinquedos também podem ser explorados, porque existem vários tipos”.

Por fim, vale lembrar: é importante não existir cobrança para o orgasmo. O ápice do prazer precisa ser visto como uma consequência de um sexo gostoso, não como uma “linha de chegada” que pretere o processo. “Garanto que essa relação nunca mais será a mesma. Faça o tempo parar, olhe nos olhos, sem julgamentos e com admiração, sinta a respiração da parceria”, indica.

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