Já ouviu falar na “melhora da morte”? Veja o que diz a ciência

Muitas pessoas tem alguma história envolvendo a melhora rápida de uma paciente ou familiar que esteve internado nas unidades hospitalar.

Por exemplo, Alita Porto Reis, que aos 70 anos começou a perder a sua independência e sua memoria por conta do Alzheimer. Com o passar dos tempos ela foi esquecendo de todos os seus familiares, mas nos últimos dias de vida ela começou a melhorar.

Segundo a sua neta, Samanta, Alita começou conversar com sua filha e lembrava de tudo que tinha se passado em sua vida. Porém depois de alguns dias Alita veio a falecer e para Samanta, a melhora foi apenas uma despedida.

Em uma pesquisa feita em 2008 no Reino Unido, foi apontado que 7 de 10 pacientes com estados clínicos graves melhoram pouco tempo antes de morrer.

Atualmente existem vários nomes dados pela Ciência, como melhora da morte ou último adeus. Mas qual a relação dos pacientes com doenças crônicas ou com Covid-19, terem a melhora repentina.

Segundo os grandes médicos grego, como Hipócrates (Considerado pai da medicina), a alma permanece intacta mesmo com os órgãos afetados.

Há muitas hipóteses que tentem explicar o que realmente acontece para a melhora do paciente, mas até o momento nenhuma delas foi confirmada.

Para alguns, há outras maneiras de armazenas memórias em nosso corpo e por isso haveriam essa melhora mesmo com a mente afetada.

O que os estudos dizem a respeito?

Os pesquisadores afirmaram que em algumas ocasiões é comum ocorrer oscilações na consciência dos pacientes com demência.

Mas como dito anteriormente, esses fenômenos estão ocorrendo em doenças que não estão ligada a demência, como o Covid-19. No entano, não há explicações que afirmam o que realmente estão acontecendo.

Estudos dizem que nem sempre essa melhora repentina ocorre próximo a morte. No ano de 2009, o pesquisador do departamento de psiquiatria e ciências neurocomportamentais da Universidade da Virgínia, Michael Nahm e Bruce Greyson, apontaram que 49 casos de pacientes ocorreram muito antes da sua morte.

Pesquisadores relatam que de 49 pacientes, 43% tem uma melhora repentina de um dia, 41% de 2 a 7 dias e 10% até 30 dias. 

Alguns nomes da Grécia Antiga acreditavam que a alma permanecia basicamente intacta enquanto o cérebro é afetado por um mau funcionamento físico ou distúrbios da mente. O biólogo alemão Michael Nahm, que cunhou o termo “lucidez terminal” para o fenômeno disse que:

“Eles acreditavam que, durante e após a morte, a alma foi libertada das limitações materiais, recuperando todo o seu potencial. A mente humana seria mais do que um mero produto da fisiologia do cérebro, talvez envolvendo até mesmo um tipo de ‘sujeito transcendental’ ou ‘vida interior oculta’”.

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