Poemas ideais para estranhos e desajustados

Nos versos de “O jardim de rosas na alameda das fossas”, João Pires da Gama expõe seu lado mais sinistro.

Nos poemas do livro O jardim de rosas na alameda das fossas, lançado pela Kotter, o brasiliense João Pires da Gama elabora um eu lírico para explorar seu lado mais sinistro – comum a todos, afinal, mas sobre o qual pouco se fala. O conjunto, ideal para estranhos e desajustados, é de uma universalidade assombrosa e busca conversar com as vulnerabilidades dos leitores. Compre no botão abaixo ou solicite um exemplar autografado pelo e-mail [email protected].

“Esse é meu manifesto”, afirma o autor. “A busca de uma sagração do meu espírito através de poemas que conversam com a vulnerabilidade e o meu lado mais sinistro. Quero criar uma ponte entre o leitor e esse meu mundo. Mundo, esse, turvo, mas que carrega uma universalidade assombrosa. Adentre esse meu jardim de rosas. Permita que ele não seja esquecido. O amor está manifesto nele, na eternidade do efêmero.”

“Espero que sinta as alegrias e as dores”, continua. “Há um lugar para os estranhos, os desajustados. Há um lugar para aqueles que vieram desbravar novas formas de ser e de amar. Há, para cada um, um jardim de rosas na alameda das fossas. É um lugar que acolhe e alenta. Permita-se encarar a noite escura. E saiba sempre que a aurora irá voltar carregando uma mortalha de estrelas que o fará sonhar, levitar! Espero que goste dessa minha ferida aberta. E espero que a ajude a cicatrizar.”

João Pires da Gama

Nascido em Brasília. Cria do Rio. Bares escuros. Espaços ermos. Desencantado. Desencontrado… Um improvável. Tentando viver para a poesia. Sempre à margem da normatividade. Criando castelos cognitivos. Misturando mentiras com verdades. Filho de Clarice. Resistindo a ser compreendido, só amado. Morando em mim, uma redoma de vidro. Me vendo nos contrários. Retirando da estante o meu coração selvagem e deixando à venda, para a posteridade. Ser a oração do tempo a desvendar os mistérios da criação. Voando, voando sobre o jardim das esquecidas e equivocadas potestades.

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