A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) se manifestou por meio de nota sobre a morte de Marcelly Almeida, de 32 anos, na UPA Coronel Antonino, na tarde desta última terça-feira (23), rebatendo a acusação da família de que ela esperou mais de 2 horas para atendimento e que ofereceu todo o suporte desde o momento da sua chegada.
Na nota encaminhada ao JD1 Notícias, a secretaria explica que Marcelly deu entrada no início da tarde de hoje, passando pela triagem, por classificação e tendo recebido a cor amarela, sendo encaminhada para atendimento e ficando em observação médica.
A equipe da unidade de saúde monitorava os sinais vitais no setor de estabilização, mas que devido ao agravamento do quadro clínico, a jovem precisou ser encaminhada para a sala de emergência.
“Na sala de emergência, devido à piora do estado clínico, a paciente evoluiu com uma parada cardíaca sendo intermediada pela equipe de emergência, porém sem sucesso”, diz trecho da nota. A Sesau ainda ressaltou que “todos os procedimentos aconteceram dentro do tempo protocolar conforme a classificação de risco”.
Outro ponto detalhado para a reportagem é que, o vídeo em que a tia de Marcelly aparece no saguão da UPA, é após a vítima ter sido encaminhada para a área vermelha, quando a família havia sido informada do óbito.
A Sesau também aguarda o resultado de exames médicos para definir a causa da morte da jovem.
Veja a nota na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) esclarece que a paciente deu entrada na UPA Coronel Antonino no início da tarde de hoje, passou por classificação e recebeu a cor amarela, sendo encaminhada diretamente para atendimento médico.
Ela permaneceu em observação, sendo medicada e monitorado os sinais vitais no setor de estabilização da unidade, e que devido ao rápido agravamento do quadro clínico precisou ser encaminhada para a sala de emergência. Na sala de emergência, devido à piora do estado clínico, a paciente evoluiu com uma parada cardíaca sendo intermediada pela equipe de emergência, porém sem sucesso.
A SESAU também informa que todos os procedimentos aconteceram dentro do tempo protocolar conforme a classificação de risco, e que lamenta o falecimento da paciente e aguarda os resultados de exames para a elucidação diagnostica”.
Relembre – Conforme as informações iniciais, apuradas pelo JD1 Notícias, ela ficou cerca de 2h esperando para receber atendimento. Em vídeos encaminhados para a reportagem, uma mulher diz que a vítima chegou à unidade com dor no peito e pressão alta.
Enquanto gritava, clamando por socorro, a mulher xingou a equipe do posto, por conta da omissão de socorro a jovem. “Esse povo aqui afere a pressão e fala que não é nada. Eles não sabem o que o paciente tá sentindo e fala que não é nada. Se vocês não querem trabalhar, dá o lugar pra alguém que quer trabalhar”, gritava a mulher revoltada.
Ela chegou a comentar que queria ver quem ‘lhe encostasse a mão’. Por conta da situação, uma confusão generalizada começou no local, entre os familiares da vítima e os guardas municipais que estavam na unidade de saúde.
Por Luiz Vinicius e Brenda Assis
Fonte: JD1 Notícias