Um novo teste de urina que usa uma proteína, chamada queratina 17 (K17), como biomarcador de câncer, pode revelar a presença de casos novos ou recorrentes de câncer de bexiga. A descoberta e a metodologia são de uma pesquisa na Universidade Stony Brook, em Nova York, EUA, liderada por Kenneth Shroyer.Em média, 81.000 casos de câncer de bexiga são diagnosticados nos Estados Unidos a cada ano, de acordo com a American Cancer Society. A detecção precisa do câncer de bexiga é muitas vezes difícil e envolve testes invasivos. Assim, o novo método, baseado na detecção de K17 em amostras de urina, pode ajudar a orientar o tratamento, além de melhorar a precisão diagnóstica.
“É importante encontrar novos biomarcadores para detectar com mais precisão a UC, uma vez que os métodos padrão utilizados na maioria dos laboratórios de citologia são baseados principalmente em detalhes microscópicos que nem sempre distinguem claramente o câncer das células benignas”, explicou o Dr. Shroyer, professor e presidente da Faculdade de Patologia da Escola de Medicina Renascentista da Universidade de Stony Brook e também inventor do teste K17.
O presente estudo publicado baseia-se nos achados para mostrar que o teste K17 pode ser realizado como um teste não invasivo em amostras de urina. Através de vários conjuntos de amostras de urina, a equipe de Stony Brook descobriu que o teste de urina K17 detectou UC em 97% dos casos que foram confirmados por biópsia de câncer, incluindo 100% dos casos com UC de alto grau.
Os dados concluíram que o teste K17 é um teste diagnóstico altamente sensível e específico para triagem inicial e detecção de recidiva em todas as séries da UC. Com isso, os pesquisadores acreditam que o potencial deste teste como uma forma não invasiva de detectar UC ajudará a transformar práticas de diagnóstico de câncer, intervenção terapêutica precoce e prognóstico da UC.
Antes do tratamento, câncer pode causar alterações cardíacas
De acordo com novas pesquisas, alguns tipos de câncer podem alterar a aparência e o funcionamento do coração. Nos Estados Unidos, estima-se que 1,9 milhão de pessoas serão diagnosticadas com câncer este ano, de acordo com informações do National Cancer Institute.
Com isso, ter um histórico de câncer está relacionado ao risco de problemas cardiovasculares, por exemplo, sobreviventes mais velhos do câncer de mama são mais propensos a morrer de doenças cardiovasculares e não de câncer de mama. Além disso, câncer e doenças cardíacas compartilham fatores de risco, incluindo obesidade e uso de tabaco.