Criado como uma iniciativa da Ordem Nacional dos Escritores em 1922, o Dia do Homem é celebrado no Brasil no dia 15 de julho. Da mesma forma que o Dia Internacional do Homem (comemorado mundialmente em 19 de novembro) a data tem objetivo de conscientizar a população masculina sobre os cuidados que devem tomar com a sua saúde.
Dados do IBGE mostram que a expectativa de vida ao nascer, em 2019, é de 80 anos para mulheres e de 73 anos para homens. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a expectativa média de vida global aumentou cinco anos e meio desde a virada do século, e as mulheres sobrevivem mais do que os homens ‘em todos os lugares do mundo’. O relatório ainda explica que diferentes atitudes de homens e mulheres em relação à saúde ajudam a explicar a diferença na expectativa de vida entre os gêneros.
Uma das principais atitudes é o fato de os homens irem bem menos ao médico. Enquanto as mulheres, desde a adolescência, frequentam o ginecologista para saber se está tudo bem, os homens vão ao consultório apenas quando estão com algum incômodo contínuo – o que muitas vezes acaba sendo sintomas de uma doença já em estágio avançado.
Os problemas que mais acometem o sexo masculino são as doenças cardiovasculares (o infarto e o acidente vascular cerebral, o AVC) e o câncer de próstata. Ambas podem ser evitadas com, por exemplo, visitas regulares a um clínico geral, ao cardiologista ou mesmo ao urologista.
O preconceito, a vergonha e barreiras culturais ainda mantêm os homens longe dos consultórios médicos, alertam especialistas da área. Segundo levantamento recente realizado com pacientes do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 60% do total de pacientes chegam ao hospital com quadros considerados avançados.
Por isso a importância da data. O Dia do homem é uma data de prevenção que proporciona reflexão, conhecimento e informação. Além de avaliações de rotina, manter um estilo de vida saudável também auxilia no combate a problemas de saúde.
