Durante o Festival de Dança de Joinville, o Teatro Juarez Machado também é palco de grandes atrações. Este ano, serão três espetáculos especiais, de diferentes gêneros: balé, com o espetáculo “Carmen” da Cia Jovem Bolshoi Brasil; o espetáculo infantil “Bichos Dançantes”, da Focus Cia de Dança; e “street dance”, com a Dança de Rua do Brasil que apresentará coreografia “Marco Zero”.
O Ballet Carmen, da Cia Jovem Bolshoi Brasil, será dia 16 de julho, às 17 horas. Esse espetáculo compõe o repertório da Cia Jovem, coreografada por William de Almeida, foi inspirado no homônimo do escritor Prosper Mérimée, e tem sua história conduzida pela música de Georges Bizet. Carmen é uma mulher espanhola forte e ousada para sua época. Ambientado na Espanha do século XIX, o ballet segue a jornada de conflitos, amor, desejo e ciúme. Lembrando que a Cia Jovem do Bolshoi agora conta com dois bailarinos que foram premiados com o Bolsa Talentos do Festival, uma iniciativa do Instituto Festival de Dança de Joinville, que apoia a fase do início de profissionalização.
Os contemplados são: o paulista Fabricio Cestari Miranda da Silva, que venceu no Festival com o Raça Centro de Artes; e a carioca Leticia Cola Gomes, que também brilhou com a Petite Danse, alcançando o primeiro lugar no Festival em 2023. Para eles, será uma experiência emocionante pisar no palco do Teatro Juarez Machado, no Festival, agora como integrantes de uma grande companhia de dança, para apresentar um espetáculo intenso, que promete encantar o público.
Já no dia 20 de julho, às 14 horas, a Focus Cia de Dança vai apresentar: “Bichos Dançantes”. O espetáculo conta a história da jabuti Elisa, que completa 100 anos e convida alguns bichos para festejarem com ela mais um ano. Mas, dessa vez ela propõe um desafio pois não aguenta mais a “mesmice” do famoso “Parabéns a você…”.
A criação de um espetáculo infantil era um desejo antigo de Alex Neoral, o diretor e coreógrafo da Focus Cia de Dança. Visionário e apaixonado pela ideia da propagação da arte para todos, estabeleceu como um desafio este feito. E assim, após uma pesquisa aprofundada em temas, escritores e no próprio universo infantil, nasceu “Bichos Dançantes”.
No dia 22 de julho, às 17 horas, o grupo Dança de Rua do Brasil será a atração especial a se apresentar, com o espetáculo Marco Zero, que apresenta coreografias marcantes do grupo, e que de certa forma conta uma história, que envolve o Festival de Dança de Joinville. Isso porque foi no Festival que essa categoria entrou para o hall das competições no Brasil.
O espetáculo sintetiza quatro décadas, a partir dos anos 80, desde quando Marcelo Cirino, também conhecido como “Minhoca”, surgia para a dança em rodas de “break” ou “breaking” sobre um pedaço de papelão nas praças, nos estacionamentos e principalmente nos bailes que tocavam as músicas que embalavam seus movimentos.
Em 2024, Marcelo Cirino, fundador, diretor e coreógrafo da companhia, que participa do Festival de Dança de Joinville desde 1986, apresenta essa atração que reúne toda uma trajetória. “Vamos celebrar o Marco Zero da modalidade “Street Dance” da Cultura Hip-Hop no Festival de Dança de Joinville e em todo Brasil”, afirma Marcelo Cirino. “Inclusive, será inaugurado o monumento Marco Zero durante o Festival esse ano”, antecipa o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz.
Ingressos:
Os ingressos para todos os espetáculos do Festival de Dança de Joinville, que vai de 15 a 27 de julho, estão disponíveis online, no site Ticket Center (https://www.eticketcenter.com.br/). Outra opção é a compra presencial na cafeteria: De Sapatilhas, anexa ao Saltare Centro de Dança (antiga Escola Germano Timm), na rua Orestes Guimarães, 406, das 10 às 18 horas.
Serviço:
Espetáculo Carmem
Cia Jovem Bolshoi Brasil
16 de julho, às 17h
Teatro Juarez Machado
Espetáculo Bichos Dançantes
Focus Cia de Dança
20 de julho, às 14h
Teatro Juarez Machado
Espetáculo Marco Zero
Dança de Rua do Brasil
22 de julho, às 17h
Teatro Juarez Machado
Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/10ulEiRRg6-BuwlWvnp2RPWWD2vFSJzDL?usp=sharing
Sobre o Festival de Dança de Joinville
O Festival de Dança de Joinville, que completou 40 anos em 2023, é o Maior Festival de Dança do Mundo, reconhecido desde 2002 pelo Guinness World Records, e tornou Joinville um dos principais destinos turísticos e culturais de Santa Catarina em julho. É o maior intercâmbio de dança, e atrai bailarinos do Brasil e do mundo para uma verdadeira imersão que vai para além da Mostra Competitiva, com diversas opções de capacitações.
A última edição, a 40ª, realizada em 2023, mais uma vez bateu recordes. Reuniu dançarinos de 25 unidades federativas brasileiras e mais de 13 mil participantes. O Festival de Emoções atraiu participantes também de outros países. O Festival de Sapatilha contou com a participação de dançarinas do Paraguai e a Programação Didática, teve alunos do México.
É importante ressaltar que o Festival de Dança de Joinville é realizado em julho, mas atividades são realizadas durante o ano inteiro, levando a dança para o Brasil e o mundo através do Instituto Festival de Dança de Joinville. Um exemplo disso é o Festival de Dança de Joinville a Bordo, um cruzeiro de sete dias, com saída de Santos e Itajaí, com destino a Buenos Aires e Montevidéu, que será realizado em janeiro de 2024. Outra iniciativa é o Festival de Dança de Joinville no Beto Carrero, que permite que grupos do Brasil e do exterior se apresentem no Maior Parque Temático da América Latina, o Beto Carrero World, localizado na cidade de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Destaca-se também a atuação da instituição em atividades ligadas à educação e assistência social, com destaque para gestão junto ao Programa Dança na Escola, atendendo 2.000 estudantes na rede pública de ensino de Joinville e a gestão frente ao Saltare Centro de Danças, um espaço para reunir a história do Festival, capacitar profissionais e alunos, ensaios de grupos, projetos sociais, mostras e exposições, entre outras iniciativas. Com recursos próprios e de parceiros, o antigo prédio da Escola Estadual Germano Timm, imóvel tombado e desativado há 12 anos, foi revitalizado e devolvido à sociedade catarinense.
