Em busca de esclarecer por que há falta de psicotrópicos na Farmácia de Saúde Mental do Pronto Atendimento Médico (PAM) de Dourados, o vereador Márcio Pudim (PSDB) se reuniu com o secretário municipal de Saúde, Waldno Pereira de Lucena Junior. O parlamentar se compromete a informar a população sobre essa realidade e a colaborar com as autoridades para buscar maneiras de otimizar o processo de entrega de medicamentos.
Em resposta ao Requerimento 544/23, este assinado por Pudim e pelo seu colega Fabio Luis (Republicanos), a prefeitura informa que os remédios indisponíveis são: ácido valproico de 250 mg (última compra feita em abril de 2020); ácido valproico de 500 mg, amitriptilina de 25 mg e carbamazepina de 200 mg, os três com últimas compras em agosto de 2022; diazepam de 10 mg e fenobarbital de 100 mg, ambos com últimas compras em julho de 2022.
Na reunião, realizada na semana anterior, o secretário de Saúde esclareceu que a falta dos medicamentos ocorre em razão da dificuldade de compra de psicotrópicos, por causa da alta procura, e por o processo de compra ter sido interrompido judicialmente. Explicou, também, que o processo judicial foi encerrado, de modo que “nos próximos meses a Secretária de Saúde irá organizar novo procedimento para compra desses medicamentos”.
Em relação aos medicamentos da Unidade Reguladora de Medicamentos e Insumos (Urmi), Lucena Junior explicou a Pudim que a maioria é de competência estadual, seguindo um trâmite burocrático, com necessidade de apresentação da prescrição médica e preenchimento de protocolo. Posteriormente, o governo fornece os medicamentos com base na demanda solicitada. Todo o processo, segundo o titular da pasta da Saúde, pode levar até um mês. “Temos que garantir que os cidadãos tenham acesso contínuo aos tratamentos de que necessitam”, afirma Pudim.
