Em entrevista à Rede Top FM, Edson Giroto avisa que está de volta ao cenário político

Rede Top FM

Durante entrevista exclusiva concedida nesta terça-feira (13) ao Jornal da Top, do Rede Top FM, o ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, avisou que está de volta ao cenário político já pensando em 2026.

Ele também contou da sua história em Mato Grosso do Sul, dos problemas em Campo Grande e das ações da Justiça pelas quais ainda está respondendo. “Em 1988, eu conheci o ex-governador André Puccinelli e me mudei para Campo Grande. E aí que a minha história começa, o meu amor por Campo Grande, o meu trabalho, a minha dedicação”, recordou.

Giroto ressaltou que em 1996 virou secretário municipal de Obras de Campo Grande no primeiro mandato de André Puccinelli como prefeito da Capital. “Encontramos uma cidade em crescimento e uma prefeitura em organização porque os prefeitos de Campo Grande, até então, foram prefeitos que construíam a cidade com uma qualidade administrativa”, afirmou.

O ex-deputado federal pontuou que o antecessor de André Puccinelli na Prefeitura Municipal era o ex-senador Juvêncio César da Fonseca. “Pegamos uma prefeitura em processo de organização e aí nós demos sequência. Eu sempre disse que todos estavam construindo e se dedicando ao máximo para fazer uma cidade cada dia melhor e um Estado cada vez melhor”, declarou.

Ele até citou que o ex-governador Zeca do PT, que foi o governador antes de André Puccinelli, deixou coisas muito boas para o Estado. “Eu sempre reconheci isso e tenho por ele um respeito muito grande, mesmo não seguindo a ideologia partidária do Zeca, né? O cartão de visita da administração do André, e olha que eu acompanhei toda a administração dele em Campo Grande, nós tivemos destaques nas áreas da educação, da saúde, mas a cereja do bolo foram as obras de infraestrutura”, assegurou.

Giroto citou as melhorias nos bairros Taquarussu e Los Angeles como as mais emblemáticas. “Também teve obra no grande Tiradentes, que era um abandono, cheio de lixo e buraco. Tinha uma favela, era um desbarrancado, onde hoje está a Marquês de Pombal, que é a coisa mais linda, porém, voltou a ficar abandonada. Eu e o André andamos muito por toda a cidade. Quando a gente fala isso, as pessoas acham que estamos exagerando, mas eu e ele dormíamos quatro horas por noite. Eu nunca fui um secretário de gabinete de ar-condicionado”, afirmou.

Na época, conforme o ex-secretário municipal de Obras, a cidade não tinha mobilidade urbana e não conseguia andar por Campo Grande. “Uma cidade de 400 mil habitantes saltou para um milhão hoje. Nós dobramos a quantidade de gente em Campo Grande. Todas as ruas, mas todas mesmas, foram abertas por mim. Só que é o seguinte, todas eram muito bem cuidadas. Não é este abandono que está hoje, com lixo e mato para todo lugar. A cidade era muito bem cuidada. Se eu encontrasse uma lâmpada apagada, já mandava trocar e hoje vejo, na frente da Câmara Municipal, isso acontecendo”, lamentou.

Candidatura

Edson Giroto disse que é por isso que deseja voltar à vida pública. “Eu quero ajudar esta cidade, que é minha, que é nossa, que é dos meus filhos, que é da gente. Eu aprendi a ter amor por ela e não é possível, na frente da Câmara Municipal, há mais de 40 dias, a grama está a um metro de altura e as luzes dos postes estão apagadas. Tem cabimento uma coisa dessas?”, questionou.

Ele aproveitou para cobrar da atual prefeita que ela precisa reconhecer aquilo que todos os seus antecessores fizeram e se dedicar ao máximo para poder continuar a cidade tendo qualidade de vida. “Eu não me sentei na cadeira de secretário de Obras querendo ser candidato. Depois é um fato natural que aconteça. Agora, o secretário que vai para lá querendo ser candidato, ele não vai pensar na cidade nem na dedicação ao prefeito. Ele vai querer ser candidato, vai querer usar a máquina pública em benefício próprio e é aí que acontece o que está acontecendo”, analisou.

Ao ser questionado sobre usar “bica corrida” que o atual titular da Pasta, Marcelo Miglioli, usa para acabar com os buracos, Giroto disse que é coisa de maluco. “Não sou irresponsável, olha eu sou engenheiro-civil e nunca tinha visto isso, alguém me explica se ‘bica corrida’ é para tapa-buracos, oh gente, pelo amor de Deus isso ainda vai matar gente, isso só pode ser brincadeira, são pedras soltas, uma moto vai escorregar e causar acidentes, é um negócio de maluco”, alertou.

Ele reforçou que se um automóvel passar por cima disso fará com que o sistema que dá tração aos pneus jogue as pedras para trás. “Ou vai quebrar o para-brisa, ou vai pegar na cabeça de alguém. É um negócio de maluco e eu não sei quem que inventou um negócio desse. E eu não sei por que que até hoje as autoridades deste Estado não tomaram providência. Isso é brincadeira de criança”, reclamou, lembrando que a água da chuva também leva tudo. “É melhor colocar terra”, aconselhou.

O ex-deputado federal também falou do seu mandato e de como foi ser secretário estadual de Obras. “O André chegou ao Governo do Estado e nós tínhamos a missão de fazer o que fizemos na Prefeitura de Campo Grande. Ele queria reorganizar o Estado, não que o Zeca deixasse o Estado desorganizado, mas o André queria deixar do jeito dele, queria melhorar tudo. Eu não critico as pessoas, eu critico o modelo de administração, não as pessoas”, assegurou.

Como ex-secretário estadual de Obras, ele disse que acabou ficando muito exposto e sofreu inúmeras denúncias. “O que fizeram comigo foi uma coisa absurda. Até hoje não fui condenado por nenhuma dessas acusações. Eu fui condenado em primeira instância e, olha o fim do mundo, me deixaram preso por um decreto de prisão preventiva, algo que nem na ditadura existiu”, criticou.

Giroto ressaltou que foi preso, humilhado e abandonado porque queriam muito culpá-lo por tudo. “E sofri demais, tive uma condenação pelo juiz de primeira instância que foi afastado. Ele foi afastado porque não foi um juiz imparcial, ele tinha parcialidade porque ele queria me condenar, porque isso o autopromovia”, recordou, completando que nunca teve preocupação daquilo que lhe condenaram porque um dia a Justiça vai mostrar que ele é inocente.

Diante disso tudo, o ex-deputado federal garantiu que vai enfrentar as urnas novamente. “É aqui que eu moro, é aqui que eu amo e é aqui que quero ficar. O Estado me deu todas as oportunidades para melhorar de vida, pois, caso contrário, estaria ainda na roça. Por isso, vou disputar as eleições de 2026. Porque eu acho que eu posso e quero contribuir para Mato Grosso do Sul e para Campo Grande”, garantiu.

Ele ainda reforçou que é um idealista e que conhece bem Brasília e o Congresso Nacional. “Fiz grandes amigos e tenho grandes amigos lá. O deputado federal Arthur Lira, é meu amigo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é um irmão, assim como o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Então, eu acho que posso contribuir, eu quero ajudar Mato Grosso do Sul, quero ajudar Campo Grande, quero ajudar o governador Eduardo Riedel, isso faz parte da minha essência como cidadão”, concluiu.

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