Durante entrevista exclusiva concedida ontem (21) ao Jornal da Top, do Rede Top FM, o empresário Urandir Fernandes de Oliveira contou um pouco sobre sua trajetória de sucesso, que inclui desde estudos astronômicos e descoberta e pesquisas em Ratanabá à administração de uma holding composta por 19 empresas, das quais se destacam o banco digital com moeda própria e em plena expansão, o BDM Digital, e a marca de vinhos 067 Vinhos, a empresa aérea Air Pantanal e famosa marca de cosméticos Kion Cosméticos.
“Tudo começou em 1992, quando nós procurávamos um ponto que tivesse um forte eletromagnético e que facilitasse algumas pesquisas, principalmente a astronômica. E aí, pesquisamos o Brasil inteiro, o mundo, e descobrimos que no Paralelo 19, graças à latitude sul-norte, há uma incidência eletromagnética muito interessante. Isso pela própria ciência, que facilita a visualização de fenômenos aéreo-espaciais de uma maneira mais acentuada”, declarou, referindo-se à cidade “Cidade Zigurart”, entre os municípios sul-mato-grossenses de Corguinho e Aquidauana.
Ele explicou que a região é um local propício para fazer avistamentos de anomalias e observar o céu, pois facilita muito mais a visualização das estrelas por conta da oscilação das camadas da atmosfera. “Mas nós decidimos que ali era o local ideal para fazer um observatório. Então, começamos com um observatório astronômico na época, em 1992, e fomos divulgando, divulgando até montarmos o primeiro telescópio e descobrimos algumas anomalias”, revelou.
Urandir também detalhou que na Cidade Zigurart tiveram início as pesquisas com a participação de pesquisadores de vários estados do Brasil e de outros países para divulgar a ufologia. “Mas não foi fácil, porque a ufologia na época, há 40 anos, era um absurdo, era um tabu porque, por exemplo, lá fora a ufologia é classificada como uma ciência, um estudo científico, mas aqui no Brasil é como uma seita, é como uma religião”, lamentou.
O empresário pontuou que o trabalho dele tem ajudado a divulgar uma coisa que é desconhecida e que as pessoas não estão acostumadas. “Então, realmente, nós entendemos que muita gente tinha um preconceito e ideias assim preconcebidas que tínhamos de respeitar. Porém, hoje, a ufologia no Brasil já é quase uma ciência e o nosso observatório está sendo transformado em uma agência espacial. E o que era apenas um centro de pesquisa, hoje nós temos lá mil e tantas casas de pesquisadores que vêm do mundo inteiro e do Brasil para realmente ajudar nessa pesquisa, não só na ufologia, mas também na arqueologia, medicina e genética”, revelou.
Dakila Pesquisa
Ainda durante a entrevista, Urandir contou como surgiu a Dakila. “A Dakila começou comigo e minha família, mais alguns amigos, e funcionou não só da pesquisa, mas de algumas outras descobertas que tínhamos feito na Amazônia há muito tempo, em 1987, com meus pais, onde encontramos algumas ruínas, mas, na época, não tínhamos muito entendimento. Mas fomos crescendo eu, meus irmãos e alguns amigos e como começamos a pesquisar e procurar pessoas entendidas na área da arqueologia e da paleontologia”, relatou.
O empresário explicou que o trabalho foi crescendo e surgiram oportunidades de palestras em várias partes do Brasil. “Nós fomos até na Faculdade de Paratrofologia em Curitiba (PR) e, a partir daí, começamos essa sequência de palestras, de apostilas e de divulgação, surgindo muitas pessoas interessadas. Então, em 1998, criamos o antigo Projeto Portal, que era a Associação Projeto Portal, que hoje é a Dakila Pesquisa, mas nós ficamos 10 anos com o Projeto Portal, que era um projeto e hoje já é uma realidade. Por isso que nós modificamos o nome para Dakila Pesquisa, que significa sábio em si mesmo ou buscador”, detalhou.
Ele completou que para fazer pesquisa precisava de grandes investimentos e movimentar vários cientistas e pessoas qualificadas. “Nós fizemos algumas campanhas, na época, em Corguinho e em Rochedo. E entre nós mesmos, porque como eu recebo muitos turistas, houve a necessidade de comprar muitos alimentos de produtores pequenos em volta de nós. Como tinha uma certa dificuldade de agências bancárias na região, nós criamos uma moeda social física, chamada Bônus Dourado Mercantil (BDM), que é como se fosse um título patrimonial”, assegurou.
No começo, explicou Urandir, trocava, recolhia os títulos e pagava em dinheiro para o dono do estabelecimento. “Aí foi crescendo e, durante 10 anos, foi um movimento muito bom, ajudou muitas pessoas, muitas famílias da região. Nos ajudou muito também. Ou seja, o BDM não surgiu de uma hora para a outra e lançou no mercado, tem uma história por trás, tem uma história social e aprendemos muito com essa questão social. Aprendemos até como não ser gastador. Hoje nós temos o conceito de receber o salário e gastar no fim do mês, pagar as contas e isso e aquilo. Então nós saímos de gastador para investidor, de investidor para multiplicador”, assegurou.
Ele pontuou que resolveu fazer uma multiplicação desse dinheiro para não defasar nos bancos tradicionais. “E com essa multiplicação nós fizemos através de alimentos e materiais de construção. Montamos uma loja e compramos outros estabelecimentos, sendo que atualmente nós temos 27 empresas. A partir dessas 27 empresas, houve a necessidade de ter um banco próprio por conta da movimentação. Porque pagar taxas bancárias disso e daquilo estávamos perdendo muito dinheiro para os bancos. Aí montamos o nosso próprio, transformamos o BDM, que era uma cédula física, em quase uma moeda criptografada, utilizamos um blockchain. E esse blockchain se transformou em token e, então, hoje nós criamos um BDM digital”, relatou.
O empresário disse que é o BDM digital que dá mais suporte para todas as empresas porque as pessoas investem, botam esse dinheiro para vender e a valorização é muito maior do que a do mercado. “Isso porque nós somamos o lucro das empresas, destinamos para uma distribuição para todas as pessoas que investem no BDM digital. Essa multiplicação não fica só entre nós, fica também com as pessoas que são investidores. Ao invés de você ganhar 1% dos bancos aí, você ganha até 6% porque nós ganhamos, se nós ganhamos 40% na venda de um produto, por que não dá 10% para distribuição para o pessoal?”, questionou.
Ele completou que qualquer cidadão pode participar, basta fazer o download do aplicativo BDM digital, onde vai comprar e adquirir a moeda digital, que também valoriza muito a circulação. “Como também tem a tokenização interna dentro do BDM digital, em que você tem toda uma movimentação para valorizar mais ainda o seu dinheiro. Muitas pessoas pegam o salário no fim do mês e transformam o dinheiro em digital, com uma semana já tem valorização, porque é todo dia, valorizam quase todos os dias”, exemplificou.
Ratanabá
Também na entrevista, Urandir falou dos estudos sobre Ratanabá, na Amazônia, onde mantém permanentemente equipes trabalhando e utilizando – inclusive – tecnologia de radares a laser na detecção de escombros e ruínas enterradas. “Nós fomos a Turquia, fomos à Grécia, ao Peru e a vários países para encontrar dados sobre o ‘Caminho de Peabiru’, que também recebe o nome de ‘Caminho dos Índios’, ‘Caminho dos Tropeiros’, ‘Caminho da Estrada Real’ e ‘Caminho dos Odoros’, cada região e cultura dá um nome diferenciado a essa via que pode ter sido aberta pela civilização de Ratanabá”, disse.
Ele recordou que, em 1987, junto com os pais, encontraram algumas ruínas e aquilo ficou na cabeça dele. “Nunca mais me esqueci e, quando completei 20 anos, visitei lá novamente. E, com isso, tem muitos pesquisadores que estão conosco, até de universidades, de outras entidades também, que acabam participando porque é muito surreal. Você tem no Brasil, na Amazônia brasileira, uma arqueologia muito complexa, que prova que existiu uma civilização de milhões de pessoas ali habitando a Amazônia, e que dá ramais para todos os continentes”, ressaltou.
No local, conforme o empresário, no local há construção em pedras e pirâmides em construções escalonadas, com ruas de 80 quilômetros. “A natureza não ia fazer algo simétrico em um perímetro tão grande. As quadras 450 por 150 metros de altura, tudo escalonado, lembrando as pirâmides, não as pirâmides do Egito, que têm um ápice liso, as de Ratanabá têm um ápice escalonado mesmo, as arestas, os cantos. E são diversas construções, com isso, deu pra ver que lá tem várias saídas e ramificações no mundo inteiro, só que essas ramificações condizem com o ‘Caminho de Peaberu’”, afirmou.
Cidade Zigurart
A respeito da Cidade Zigurart, Urandir disse que a comunidade tem mais de 300 famílias morando lá. “Residentes, nós temos mais ou menos umas 800 pessoas, que deixam suas coisas lá, voltam para a sua cidade natal e vêm visitar aí uma vez ou duas por mês. Além de brasileiros, temos vários cidadãos de países europeus, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, enfim, de várias regiões do mundo”, revelou, dizendo que eles formam blocos para fazerem as confraternizações deles.