Em entrevistas para duas emissoras de rádio, cientista político comenta a pesquisa realizada em Campo Grande

Reprodução

Ao participar na manhã desta terça-feira (19/09) de entrevistas para os programas Tribuna Livre, da FM Capital 95.9, e Jornal da Hora, da Rádio Hora 92.3, o cientista político Antonio Ueno, diretor-presidente do Grupo Ranking, comentou a 3ª pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência sobre a intenção de votos para a Prefeitura de Campo Grande em 2024 e afirmou que se mantido os atuais pré-candidatos, a eleição do próximo ano na Capital será de dois turnos.

“A disputa pela cadeira de prefeito ou prefeita da Capital vai ser muito acirrada e todos têm chance. Esses que estão aí nas primeiras seis colocações, como o ex-governador André Puccinelli (MDB), a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), o deputado estadual Lucas de Lima (PDT), a prefeita Adriano Lopes (PP), o deputado federal Beto Pereira (PSDB) e, no caso do PT, com o Zeca,  a deputada federal Camila Jara, ou até mesmo a advogada Giselle Marques, todos têm chance de ir para o segundo turno”, projetou.

Tony Ueno acrescentou que, quem errar menos no primeiro turno, pode se dar bem no segundo turno. “Teremos uma eleição totalmente aberta e vai depender muito das habilidades de cada candidato de fazer parcerias e, ao mesmo tempo, agradar a população. Dizer para o povo que deseja para continuar no mandato ou que quer ser prefeito ou prefeita de Campo Grande. O campo-grandense é muito exigente, ele gosta de política, gosta de debater política, gosta de participar”, assegurou.

Os líderes

O cientista político lembrou que o Instituto Ranking Brasil Inteligência fez uma pesquisa com muita responsabilidade porque sabe que está mexendo com a vida das pessoas. “Nós fizemos várias simulações e percebemos que a prefeita Adriane Lopes já começou a aparecer bem, tanto na espontânea, quanto na estimulada, porém, quem continua liderando são o André Puccinelli, Rose Modesto e Lucas de Lima. O ex-governador está vendo a rejeição diminuir, a Rose Modesto com uma rejeição muitíssima baixa e o Lucas de Lima praticamente sem rejeição. O Beto Pereira é o pré-candidato do PSDB e a Adriane Lopes é a atual prefeita, portanto, tem a máquina nas mãos”, pontuou, ressaltando que está tudo em aberto. 

Ele também disse que para os eleitores de Campo Grande o perfil do futuro prefeito é de administrador. “O campo-grandense quer um administrador. Veja bem, o problema de Campo Grande não é dinheiro, pois temos um orçamento para o ano que vem de R$ 6,5 bilhões e não pode pegar essa arrecadação só para pagar a folha de funcionários. Isso tem de acabar. Nós temos de administrar melhor os nossos recursos para que seja investido em educação, segurança e infraestrutura, que é o que a nossa Campo Grande precisa, que é o que o eleitor de Campo Grande deseja, um bom administrador, que venha cuidar bem do dinheiro público”, recomendou. 

Outros candidatos

Tony Ueno ainda analisou as chances dos outros candidatos, como os bolsonaristas e os outros nomes. “No caso dos bolsonaristas, o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) até agora não decolou em Campo Grande, o deputado estadual Coronel David (PL) tem aparecido muito bem nas pesquisas e o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) continua pontuando para prefeito de Campo Grande por ter sido candidato a governador e ter sido bem votado no 2º turno”, comparou.

O cientista político também lembrou do ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (União Brasil) e do deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD). “O primeiro apareceu muito pouco, enquanto o segundo é um candidato que começou a ganhar destaque por estar no primeiro mandato e ser neto do ex-governador Pedro Pedrossian, que foi um excelente governador para Mato Grosso do Sul”, finalizou.

Veja os vídeos:

https://www.facebook.com/capital95fm/videos/840883774137565

https://www.facebook.com/RadioHora/videos/326348083140429

Instituto Ranking Brasil Inteligência realizou a pesquisa no período de 10 a 16 de setembro deste ano junto a 2.000 moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande com 16 anos ou mais de idade.

A pesquisa é do tipo quantitativa, por amostragem, com aplicação de questionário estruturado em entrevistas com abordagem pessoal em ponto de fluxo populacional e domiciliar, tendo intervalo de confiança de 95% e a margem de erro máxima estimada foi de 2,75% para mais ou para menos.

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