Em tempo de pandemia deputado Dagoberto Nogueira transforma seu gabinete em virtual

Câmara pode votar projeto que amplia número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho.
Reprodução

Para não parar de atuar como o deputado federal, campeão de emendas e de apresentação de projetos relevantes para a sociedade brasileira, Dagoberto Nogueira, transformou diversas ações em debates virtuais com a sociedade. Está realizando várias lives e reuniões a distância para que os trabalhos em prol da população não parem.

Desde o ano passado, já foram mais de 100 lives para debater assuntos de suma importância e nesta segunda-feira (22), irá fazer mais um grande debate sobre seu Projeto do teste do pezinho ampliado.

A Câmara dos Deputados poderá votar, na terça-feira (23), o projeto que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, realizado com a coleta de gotas de sangue dos pés do recém-nascido. A sessão do Plenário está marcada para as 15 horas.

A iniciativa consta do Projeto de Lei PL 5043/20, de autoria de Dagoberto Nogueira. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza um teste que engloba seis doenças. De acordo com o substitutivo preliminar da relatora, deputada Marina Santos (Solidariedade-PI), o exame passa a englobar 14 grupos de doenças de forma escalonada, que poderá detectar mais de 70 doenças em recém-nascidos. As mudanças feitas pelo projeto entrarão em vigor 365 dias após sua publicação.

Hoje, às 18h de MS, o deputado irá reunir autoridades nacionais no assunto para apresentar para a sociedade a importância deste projeto que irá salvar a vida de milhões de brasileirinhos. “Vamos escutar especialistas no assunto e tirar dúvidas da população sobre nosso Projeto de Lei”, explica o deputado.

Live:

Será transmitida pelo canal: https://www.facebook.com/dagobertonogueirams

Participantes serão:

  • Deputado Federal, Dagoberto Nogueira (PDT-MS) – Propositor do Projeto do Teste do Pezinho Ampliado.
  • Deputada Federal  Marina, Santos Batista Dias (SOLIDARIEDADE – PI) – Relatora do Projeto de Lei do Teste do Pezinho Ampliado.
  • Dra. Maria Terezinha de Oliveira Cardoso – Médica genética clínica e coordenadora de genética na SES/DF.
  • Antoine Daher (Toni) – Cientista político Fundador e presidente da Casa Hunter, Presidente da Febrararas, Presidente da Casa dos Raros e membro da Comissão de Doenças Raras do Conselho Federal de Medicina no Brasil.
  • Dr. Roberto Giugliani – Membro do HCPA, da UFRGS e da CASA DOS RAROS.
  • Prof. Dra. Ana María Martins – Diretora do Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, Genética Médica e da Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo.
  • Helenice Duarte – Mãe de Autista, ativista da causa e integrante da Associação PRODTEA.

Mais sobre o Projeto:

Uma furadinha rápida e quase indolor que pode salvar vidas. Feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o teste do pezinho detecta precocemente algumas doenças metabólicas sérias, raras e assintomáticas que, se não tratadas a tempo, podem afetar o desenvolvimento do bebê, levar a sequelas irreversíveis ou até mesmo ao óbito.

Atualmente, existem algumas versões do teste do pezinho disponíveis no Brasil: uma básica e mais ampliadas. A mais simples delas é a do SUS, capaz de detectar até 6 doenças. Já as versões ampliadas, que são pagas, podem detectar muito mais doenças com uma só picadinha. Este é o motivo que levou o deputado federal, Dagoberto Nogueira, a apresentar o Projeto de Lei para ampliar o exame no SUS (Sistema Único de Saúde).

De acordo com o deputado o teste é extremamente importante para a saúde das crianças e não é justo que somente pagando as famílias brasileiras tenham direito a uma triagem mais completa. “De seis para cerca de 70 doenças detectadas pode parecer que haverá um grande aumento de custo no teste, mas ao apresentarmos o projeto constatamos que além de ser direito dos recém-nascidos brasileiros, o SUS economizará e muito com prevenção no tratamento das possíveis doenças detectadas, pois muitas não possuem sintomas no início da vida”, explicou.

Para finalizar o parlamentar ressaltou que esta demanda veio de mães de pessoas com deficiência e de entidades como a Associação PRODTEA (Pais e Responsáveis Organizados pelas Pessoas com Deficiência e Transtorno Espectro Autista) e a AMA (Associação de Pais e Amigos do Autista). Após a solicitação houve um estudo aprofundado para a apresentação da PL, para que realmente existisse embasamento de importância e de viabilização econômica da ampliação do teste.

Karina Vilas Boas – Assessoria de comunicação Dep. Dagoberto Nogueira

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