Ex-mordomo revela as maldades que a família real fazia com Diana 

Reprodução

Parece que foi ontem, mas a morte de Diana ocorreu há 25 anos. Tanto tempo depois, detalhes de sua vida ainda são revelados. 

Confidente da princesa, o ex-mordomo Paul Burrell contou o quanto ela sofreu quando sua popularidade passou a ofuscar o marido, o príncipe Charles, e a sogra, a rainha Elizabeth. 

Nas mesas dos palácios onde eram colocados os jornais e as revistas à disposição da família real, os exemplares que traziam foto de Diana na capa eram virados para baixo, para sinalizar o descontentamento por ela fazer sucesso na imprensa. 

Em seus primeiros anos de casada, em ocasiões especiais, a roupa da princesa era escolhida por assessores da rainha porque Charles dizia a quem quisesse ouvir que sua jovem esposa não sabia ser elegante à altura da nobreza. 

Ironicamente, quando teve liberdade para se vestir, ela logo virou um dos maiores ícones de moda da história. Seus trajes inspiram estilistas e mulheres de todas as classes sociais até hoje.

Quando passou a viajar sozinha a Países pobres a fim de chamar a atenção da mídia para os problemas sociais, Diana gerou pânico entre os Windsors. 

Eles ficavam horrorizados ao vê-la pela TV ter contato direto — dar as mãos, abraçar, acolher no colo — com todos os enfermos, como portadores do vírus da aids e desnutridos na África. 

Temiam que a princesa se contaminasse com alguma doença grave e transmitisse a eles no retorno a Londres. Enviavam fax exigindo que ela usasse luvas, máscara e chapéu para se proteger. Diana os ignorava. 

No apartamento onde morava, no Palácio de Kensington, a princesa abriu mão do protocolo com os empregados mais próximos, ao contrário de Charles, que sempre jamais deu confiança a eles. 

Quando estava sozinha, Diana convidava os serviçais para sentar à mesa e tomar chá com ela. 

Ocupantes de outros apartamentos no mesmo palácio, alguns primos da rainha souberam do hábito e fizeram fofoca à rainha. 

A princesa foi repreendida por dar tamanha liberdade aos funcionários, porém, continuou a tratá-los como amigos. 

Com esse comportamento atípico, Diana ajudou a modernizar a monarquia e ampliar o apoio popular à continuidade do regime. Os Windsors devem muito a ela. 
 

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