O pré-adolescente campo-grandense Fabinho Roger, de apenas 13 anos de idade, virou sensação entre os jogadores de Free Fire, um jogo mobile de tiro no estilo todos contra todos disponível para Android e iOS, ao derrotar o “Fantasma”, considerado imbatível nesse jogo em nível nacional. Para quem não conhece, o Free Fire coloca até 50 jogadores em uma ilha e eles precisam encontrar, rapidamente, armas e equipamentos para tentar sobreviver e eliminar outros jogadores.
Segundo Fábio Rogério, pai de Fabinho, o filho dele joga Free Fire há quatro anos, mas não abre mão do velho e bom futebol na escola e com os amigos. “O Free Fire sempre foi o hobby dele e, no último ano, o Fabinho evoluiu muito. Por isso, foi convidado para participar de um evento em nível nacional e, nesse torneio, estava a grande sensação do Free Fire, o ‘Fantasma’, que acabou sendo surpreendido pelo o meu filho e foi derrotado”, contou, informando que o filho também derrotou os companheiros do “Fantasma”.
Agora, graças ao feito, Fabinho ganhou fama nacional nas redes sociais porque um garoto de 13 anos e amador conseguiu derrotar a maior sensação do Free Fire no Brasil e seus companheiros, todos profissionais. “A intenção do meu filho é se profissionalizar também e, para isso, estou atrás de patrocinadores para que ele possa participar de outras competições nacionais e até internacionais”, ressaltou, informando que o filho estuda na Escola Municipal Professor Arlindo Lima.
Fábio Roger ainda revelou que o “Fantasma” ficou milionário jogando Free Fire e tem a intenção de realizar uma competição em Mato Grosso do Sul. “O meu filho ficou empolgado e estou verificando a viabilidade de fazer o primeiro estadual de Free Fire de Mato Grosso do Sul. A Garena, que é a dona do jogo, já descobriu que o Fabinho é daqui do Estado e também estaria disposta a ajudar na realização do campeonato”, ressaltou.
Os pais de Fabinho trabalham com turismo, sendo que Fábio é natural de Campo Grande, enquanto a esposa, Charlene Vaz, é do Rio de Janeiro (RJ). “Não tenho nem mais o que falar, estamos muito felizes por essa conquista. Nós recebemos muitos contatos de pessoas ligadas ao Free Fire parabenizando o Fabinho. Quem disse que fantasma não morre, né?”, brincou o pai todo orgulhoso do filho. “Agora vou correr atrás de patrocinadores para comprar uma cadeira gamer e um celular com mais recursos”, acrescentou.