A pandemia de Covid-19 levou a multinacional de serviços de telecomunicações Angola Cables a desenvolver uma solução para a área de saúde. Em abril deste ano, voluntários da empresa criaram uma plataforma de Inteligência Artificial para analisar raios-x e tomografias a fim de dizer se as imagens são de pulmões sadios ou afetados pelo novo coronavírus. Surgia a plataforma CovidVision, depois rebatizada para Symbio x Vision.
Os cientistas de dados da operadora treinaram o software com mais de 600 imagens contendo pulmões saudáveis, acometidos por Covid-19 e outras doenças. Hoje, a ferramenta é capaz de dizer com 85% de precisão se há vírus
no pulmão.
Júlio Chilela, engenheiro de dados, criou o software juntamente com Lírio Ramalheira, cientista de dados da Angola Cables. O sistema recebeu contribuições do Instituto Respira Brasil e hoje é avaliado por um comitê de ética do Centro Universitário Christus, de Fortaleza (CE), sob orientação de Ingrid Nogueira, pesquisadora e orientadora do mestrado profissional em “tecnologia minimamente invasiva e simulação” na área de saúde. Também participa da iniciativa o Colégio Nacional Angolano de Radiologia.
Um dos desafios ao criar a ferramenta foi levantar imagens para treinar a Inteligência Artificial e conseguir que esta reconheça a doença em pacientes do Brasil e de Angola. Isso porque o biotipo humano difere de país em país, havendo diferenças corporais que podem afetar a interpretação automatizada das imagens.
Júlio Chilela, engenheiro de dados, criou o software juntamente com Lírio Ramalheira, cientista de dados da Angola Cables. O sistema recebeu contribuições do Instituto Respira Brasil e hoje é avaliado por um comitê de ética do Centro Universitário Christus, de Fortaleza (CE), sob orientação de Ingrid Nogueira, pesquisadora e orientadora do mestrado profissional em “tecnologia minimamente invasiva e simulação” na área de saúde. Também participa da iniciativa o Colégio Nacional Angolano de Radiologia.
Um dos desafios ao criar a ferramenta foi levantar imagens para treinar a Inteligência Artificial e conseguir que esta reconheça a doença em pacientes do Brasil e de Angola. Isso porque o biotipo humano difere de país em país, havendo diferenças corporais que podem afetar a interpretação automatizada das imagens.