Mães que cuidam de filhos com deficiência ganham atenção especial com novo projeto de lei

Conforme Mara Caseiro, a proposta reconhece o papel fundamental das mães atípicas que dedicam suas vidas ao cuidado dos filhos

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) deu um passo importante na luta por direitos e apoio às mães que cuidam de filhos com deficiência. Nesta terça-feira (29), a deputada Mara Caseiro (PSDB) apresentou o Projeto de Lei 236/2024, que cria a Política Estadual de Proteção e Atenção às Mães Atípicas e institui a Semana Estadual das Mães Atípicas.

A iniciativa visa oferecer suporte psicológico e psiquiátrico, especialmente para mães de baixa renda, além de promover a inclusão social e combater o estigma que muitas vezes acompanha o cuidado de pessoas com deficiência. A proposta reconhece o papel fundamental dessas mães, que dedicam suas vidas ao bem-estar de seus filhos, enfrentando desafios e dificuldades.

A Semana Estadual das Mães Atípicas será realizada anualmente na primeira semana de setembro, com o objetivo de fortalecer a discussão sobre políticas públicas e o apoio necessário a essas mães. O projeto incentiva a realização de eventos como encontros, seminários e conferências para discutir a importância do cuidado e da inclusão.

“É essencial que essas mães tenham acesso a recursos e suporte para lidar com os desafios do dia a dia. A proposta busca promover políticas integradas entre saúde, educação e assistência social, além de incentivar pesquisas, capacitação de profissionais e a conscientização da sociedade sobre as necessidades e os direitos dessas famílias”, explica a deputada Mara Caseiro.

O projeto define “mãe atípica” como a mulher responsável pela criação de filhos que necessitam de cuidados específicos para pessoas com deficiência, síndromes, transtornos, doenças raras e outros desafios. A deputada destaca a importância da assistência psicológica e psiquiátrica: “Apesar dos avanços na inclusão, muitas mães enfrentam traumas e dificuldades que afetam sua saúde mental. O apoio profissional é crucial para que elas possam cuidar de seus filhos com mais equilíbrio emocional e lutar pelos seus direitos”.

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