Maior partido de Mato Grosso do Sul, considerando o número de prefeituras (44), deputados federais (três) e estaduais (seis), o PSDB está com os dias contados.
O governador Eduardo Riedel e o presidente estadual, Reinaldo Azambuja, estudam o melhor destino para o grupo, que tem na lista o PL, PSD e até o PP.
Eduardo Riedel foi convidado para se filiar ao PSD e PP e Reinaldo prometeu cuidar do PL em Mato Grosso do Sul. Todavia, as duas maiores lideranças do partido pensam com calma, já que têm até abril de 2026 para a tomada de decisão.
Há uma chance remota de permanência, em uma fusão anunciada diversas vezes, mas que nunca saiu do papel. O partido, que já ensaiou fusão com Podemos, hoje conversa com MDB, mas sem nada definitivo.
Se Riedel e Reinaldo confirmarem a saída, o partido deve ficar esvaziado, já que deputados e prefeitos tendem a acompanharem o grupo ou se filiarem a partidos que se destacam em MS, caso do PP, liderado por Tereza Cristina.
O PSDB vive uma crise nacional, com queda cada vez maior no número de eleitos e deve sofrer mais uma baixa. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, deve deixar o partido e esvaziar um dos três estados onde o a legenda ainda sobrevive, ao lado de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Em Pernambuco, o partido elegeu o maior número de prefeitos, com 32, mas pode ser prejudicado com a saída da governadora.
No Rio Grande do Sul, o partido que tem o governador do Estado, Eduardo Leite, elegeu apenas 35 das 497 prefeituras, ocupando apenas a quinta colocação. O PP lidera no Estado, com 165, seguido por MDB, com 125.
Em MS, Riedel e Reinaldo lideram número de prefeituras, mas a queda do partido interfere no tempo de televisão e também no fundo partidário, o que pesará na decisão. Hoje o partido tem apenas o décimo maior tempo e recurso do fundo partidário. Seis vezes menos que o PL.
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