Uma nova federação pode resolver os problemas do PSDB, liderado por Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja (PSDB), e do MDB, de André Puccinelli, em Mato Grosso do Sul.
MDB e Republicanos ensaiam uma federação, que abriria caminho para resolver boa parte das pendências do PSDB em Mato Grosso do Sul. A federação receberia uma grande quantidade de candidatos do partido para a próxima eleição.
Os deputados federais Beto Pereira (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PSDB) seriam dois dos vários tucanos que se mudariam para sigla em busca da reeleição.
A união também ajudaria o Republicanos e MDB de MS, que hoje não estão na lista de prioridades de Riedel e Reinaldo Azambuja na composição da chapa para a próxima eleição.
Reinaldo e Riedel querem trabalhar com, no máximo, quatro chapas de estadual e uma de federal. Nesta lista, PL e PP são prioridade, e já estão praticamente fechados. Faltam dois partidos para completar o quarteto.
O Republicanos é visto com bons olhos por conta da possibilidade de candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) à presidência.
A junção das duas siglas facilitaria a vida de Riedel e Reinaldo, que fizeram aliança com MDB em 2023, após reaproximação formalizada na casa de Simone Tebet. Agora, o MDB cobra essa parceria, porque anunciaram apoio à reeleição de Riedel nos primeiros meses de governo.
Se Riedel e Reinaldo abraçarem o MDB, o partido pode receber novos quadros. Hoje, Puccinelli sofre para convencer deputados a ficarem na legenda. Márcio Fernandes (MDB) está praticamente fora, mas afirmou à reportagem que ficaria para atender a um pedido de Riedel ou Reinaldo.
PSD
O cenário pode ficar ainda melhor para Reinaldo e Riedel porque há possibilidade de uma federação tripla, com o PSD compondo com MDB e Republicanos. Seria o cenário dos sonhos para o grupo tucano, com grande possibilidade de Riedel se filiar ao PSD.
O PSD se consolida como um dos maiores partidos do País e é um dos prováveis destinos de Riedel,m. Ele foi convidado por Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, mas ainda não deu resposta. Hoje, ele está dividido entre PSD e PP, com possibilidade maior de filiação ao partido liderado pela senadora Tereza Cristina (PP).
