O dilema do 4º ministro da Saúde escolhido por Bolsonaro

Até aqui, o presidente Jair Bolsonaro foi quem, de fato, comandou pasta; resta sabe se ele deixará Marcelo Queiroga exercer as funções do cargo
Reprodução

William Waack analisa a escolha do cardiologista Marcelo Queiroga para ser o 4º ministro da Saúde do Brasil durante a pandemia do novo coronavírus.

“Bom, quarto ministro da Saúde em um ano de pandemia. Até aqui, [o presidente Jair] Bolsonaro sempre procurou um ministro que fizesse o que ele queria. Dois não fizeram, foram pra rua. O terceiro, o general [Eduardo] Pazuello, fez o que o Bolsonaro queria e não deu certo”, afirmou Waack.

Para ele, uma imensa maioria de pessoas, especialmente no meio político, critica de forma contundente a maneira como o governo brasileiro lidou com a pandemia.

“Incompetente é a palavra mais leve e delicada dirigida ao governo federal quando se trata de considerar o atraso na vacinação e o número de mortos que registramos pela pandemia”, continuou.

“Acontece que, até aqui, o ministro da Saúde foi, de fato, Jair Bolsonaro. Resta um ponto de interrogação no ar: será que ao escolher o 4º ministro da Saúde, o presidente renunciou a esse cargo?”

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