Pelo fim das Reeleições

Reprodução

Temos que ter clareza em relação ao nosso sistema eleitoral, cujos legisladores de plantão, costumam olhar para os seus próprios interesses, deixando a população e o país, em segundo plano. A alternância no poder é salutar ao sistema democrático, oxigenando os costumes, as acomoda-ções naturais no ser humano, inibindo a participação de homens e mulhe-res com novas idéias, novos perfis que podem ser testados.

A legislação atual, permite a reeleição para os cargos do poder executivo nos três níveis de governo, o que gera de imediato uma expectativa em relação a aos políticos eleitos, desde os primeiros dias de seus governos. Fato extremamente negativo à uma administração voltada aos reais inte-resses dos municípios, dos estados e, principalmente, do país. O que mais preocupa, são os atos de corrupção enraizadas na máquina pública.

O avanço da ciência e da tecnologia nos países mais evoluídos do Planeta, de maneira imperceptível, transfere aos cidadãos, um conhecimento mais apurado das mazelas do poder, e, que de certa forma, pode dificultar  ou mesmo facilitar as ações danosas em relação a utilização dos recursos que mesmo alocados nos orçamentos, que fogem a correta aplicação, sendo desviados de maneira sutíl, para os ralos da corrupção desenfreada.

Encontramo-nos as vésperas de uma eleição majoritária, e o que se pode observar, é um verdadeiro vale-tudo na busca pelo poder, onde quem pode mais, chora menos. Mas, nem tudo está perdido, não existe apenas maus políticos, felizmente, para o povo e para o país, ainda se pode  vis-lumbrar boas intenções que podem melhorar as condições de vida  da população, principalmente, na criação de empregos, na melhoria dos as-lários, da educação, da saúde etc…

A sociedade organizada deve estar presente no período eleitoral, o mo-mento é propício para as reivindicações que podem mudar as estruturas da Legislação eleitoral, propondo o fim das reeleições para os cargos dos Poderes Executivos e Legislativos. Apenas um mandato de cinco anos aos executivos, e de seis anos para os senadores. Quanto aos Deputados Fe-derais, apenas uma reeleição, evitando a profissionalização dos políticos que aparecem de quatro em quatro anos, ao estilo da Copa do Mundo.

Importante observar que vivemos e já estamos adaptados ao sistema de uma economia globalizada, onde o sistema democrático de governo está cada vez mais consolidado, ou seja, não estamos sós, os dirigentes devem assumir a condição de “Estadistas” para que possamos viver em união com os povos amigos, acreditando cada vez mais, em nossa classe cientí-fica, em nossos funcionários categorizados do Ministério das Relações Ex-teriores, dos nossos Oficiais de Alta-Patente das Forças Armadas, e  dos nossos Professores.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA                                                                               Economista

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também