Quantas vezes essa pergunta pairou em sua mente e por muito tempo não conseguiu encontrar a resposta?
Será mesmo que a resposta já não foi sussurada em vossos ouvidos, mas por ter uma mente inquieta possa não ter conseguido compreender a mensagem?
Lembre-se que o pouco para alguns pode ser o muito para outro, então não carregue sobre os seus ombros aquilo que não te cabe. Talvez possa pensar: “fácil falar, porque não sabe o que se passa dentro de meu ser e quantas noites já passei chorando”.
Ninguém melhor do que Deus para saber o que se passa dentro do coração e da mente agitada de vossos filhos, tanto que essa agitação mal permite escutar o sussurro de seu anjo da guarda. Ele quer te dizer o seguinte: Respeite o seu tempo! Pare de puxar pra si a responsabilidade daquilo que não é seu, já que isso atrapalha o seu processo de crescimento.
Isso acontece já que as pessoas desejam, almejam e porque não dizer que anseiam pelo controle de tudo e até pelo comportamento alheio. Infelizmente, o que existe é apenas a ilusão de ter em suas mãos o controle das coisas, mas de fato mal se tem o controle do segundo seguinte em suas próprias mãos.
Por vezes, aqueles pensamentos dissociados das atitudes surgiram a fim de causar um certo conflito interno ao ponto de te fazer desistir de tudo aquilo que chegou a acreditar que poderia se tornar verdade. É possível que sua vontade é tão fraca assim que possa ter tomada de ti?
Pode parecer pouco a você compartilhar com o outro aquilo que tem de melhor e ainda sim quem recebe essa dedicação não dá “nem um pingo de valor”. Será que o problema está quem faz a ação ou está naquele que não sabe receber?
Seria dizer que a chuva que abençoa a terra é desnecessária para quem tem tudo e acredita que não precisa de mais nada. Mas, a chuva numa terra árida é sinal de alento dos céus para que a colheita possa “vingar” enfim e em breve ter o prato farto de alimento para sua casa e para comercializar. Entretanto, também é de conhecimento que a chuva quando vem de forma muito intensa alaga muitos locais, deixando famílias desabrigadas e porque não dizer em situação de fragilidade.
Karol Costa
