Morar em Campo Grande têm suas vantagens e desvantagens, por isso o Instituto Ranking Brasil foi as ruas ouvir as opiniões dos moradores. Veja em números o lado bom e o lado ruim de viver na Cidade Morena.
LADO BOM – De acordo com os dados coletados, morar em Campo Grande é uma condição que satisfaz quase metade da população, mas cerca de um quinto de seus moradores pensam o contrário. A consulta revelou que 48,50% se declararam satisfeitos por morar na Capital de Mato Grosso do Sul. ao passo que 20,50% estão insatisfeitos e 29,40% consideram regular – apenas 1,60% não sabem ou não responderam.
O Shopping Campo Grande é o mais citado entre os melhores lugares para passear na Capital (27%), seguido pelo Parque das Nações Indígenas (23,50%), Avenida Afonso Pena (17,30%), Shopping Norte-Sul Plaza (10,20%), Museu da Cultura Dom Bosco (8,25%), Lago do Amor (7,50%) e Shopping Bosque dos Ipês (6%).
Foram citados ainda o Morro do Ernesto (5,50%), Horto Florestal (4,30%) e Praça das Araras (4%). Outros endereços e pontos de passeio ou lazer somam 3,30% e 5,65% não sabem ou não responderam. Quanto às expectativas para o futuro, a maioria (54,50%) afirma que as coisas vão melhorar, mas para 24% ficarão iguais ou vão piorar, segundo 20%, ao passo que 1,50% não responderam ou não sabem.
LADO RUIM – O levantamento aferiu a opinião dos moradores de Campo Grande sobre os maiores problemas do Município. A saúde precária é maior alvo das queixas, segundo 30,50% dos entrevistados. Em seguida, com altas pontuações, a falta de emprego (22,35%), o IPTU e as taxas (20%), o transporte coletivo ruim (15,20%), os ônibus velhos, sujos e caros (14%), os altos valores de água, luz, esgoto e combustível (12,45%), a falta de assistência social (11,55%) e as deficiências do trânsito (10,25%).
O serviço de transporte coletivo é reprovado, com avaliações de péssimo e ruim por 75% dos campo-grandenses. Apenas 5% o classificam de ótimo ou bom e 12% o definem como regular. Não sabem e não responderam 8%.
Na avaliação sobre incentivo à geração de empregos pelo Município, para 40,10% este recorte administrativo está sendo ruim ou péssimo, enquanto 32,70% o consideram regular e 20% o enquadram como bom ou ótimo. Não sabem ou não responderam 7,20%.
Em outra consulta, o instituto quis saber qual a avaliação sobre a educação oferecida pelo Município: este serviço é bom ou ótimo para 30,40%, regular para 40,50% e ruim ou péssimo para 23%, enquanto 6,10% não sabem ou não responderam.
TÁ RUIM, MAS TA BOM…
Uma cidade é o retrato de quem a administra. Os moradores revelam o que pensam a respeito do prefeito da Capital. Com 51%, o índice de aprovação do prefeito Marquinhos Trad (PSD) bate a marca dos campo-grandenses que o desaprovam (49%). Por outro lado, 28,50% afirmam confiar no prefeito e 26,25% não confiam. Os indiferentes são 36,10% e os que não sabem ou não responderam 9,15%.
Marquinhos é avaliado como bom ou ótimo por 31% dos munícipes e ruim ou péssimo por 30%. Regular é a classificação dada por 36,50% e 2,50% não sabem ou não responderam.
METODOLOGIA DA PESQUISA
O Instituto Ranking Brasil ouviu duas mil pessoas com domicílio eleitoral e residencial em todas as regiões urbanas e distritos de Campo Grande entre os dias 17 e 20 deste mês. O intervalo de confiança é de 95% e a margem máxima de erro de 2,50%, para mais ou para menos.
A pesquisa completa com o quadro geral de avaliação das principais questões do município de Campo Grande pode ser acompanhada no link abaixo:
