Pix: Banco Central aumenta limite de transferências eletrônicas

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Uma mudança promovida pelo Banco Central (BC) fará com que os correntistas movimentem mais dinheiro via Pix, sistema de pagamentos instantâneos. Agora, os limites máximos do Pix deverão ser iguais aos da transferência eletrônica direta (TED) e do limite de cartão de débito.

Estes estão entre critérios definidos pelo BC para estabelecer limite de valores nas transações Pix. Até 28 de fevereiro, ao fazer um Pix para contas de mesma titularidade ou de outras pessoas, o limite dessa transferência era de 50% do teto oferecido para fazer uma TED (que pode variar de instituição para instituição).

Para compras, passará a valer o limite máximo do cartão de débito. Até agora, as instituições financeiras fixavam o teto de envio do Pix com base num percentual do limite diário e mensal para a TED ou para a compra no cartão de débito.

Os valores máximos de movimentação continuarão definidos pela instituição financeira, com base no horário, o dia da semana, o canal usado e a titularidade da conta, com o objetivo de garantir a segurança do usuário. Segundo o BC, os valores máximos continuarão a ser estabelecidos pelos bancos, o que mudou foi a compatibilidade do limite com as quantias fixadas para a TED e a compra no débito.

A partir de 1º de abril, segundo o BC, os clientes poderão gerenciar os limites do Pix no próprio aplicativo da instituição financeira. Atualmente, o correntista pode personalizar apenas os limites para a TED e o cartão de débito.

A qualquer momento, o correntista pode pedir para mudar os limites atuais de movimentação. Se for para reduzir, a instituição financeira é obrigada a acatar o pedido instantaneamente. O aumento do limite fica a critério da instituição, após avaliação do perfil do cliente.

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