Por reajuste salarial, servidores da Capital anunciam protestos, paralisações e indicativo de greve

ACP, informa que protocolou no dia 04 de janeiro de 2022º ofício 003/22, solicitando agenda com o prefeito Marquinhos Trad
Reprodução

Os servidores do município de Campo Grande filiados ao Sisem vão realizar protestos, paralisações e greves neste início de 2022, em busca de reajustes salariais, para compensar as perdas com a inflação e outros benefícios. O calendário de ações já está definido.

Segundo o vereador e presidente do Sisem Marcos Tabosa, os protestos começam nesta próxima semana dia 26 de janeiro em frente da Prefeitura Municipal de Campo Grande e se estende para o plenário da Câmara de vereadores. Os servidores querem além do reajuste salarial, reajuste no pró-funcionário, reajuste no bolsa alimentação, reajuste na produtividade e SUS extra, e incorparações.

O presidente do Sisem afirmou que foi feito um compromisso entre o Prefeito Marquinhos Trad e os Vereadores da Capital. “O que aconteceu foi que o secretário Pedrossian Neto foi a Câmara a mando do prefeito em março de 2021 pedindo para que os vereadores mantivessem o veto do prefeito na insalubridade e periculosidade, garantindo que até dia 30 de novembro de 2021 faria a regulamentação. Mentiram para os servidores do município, e isso nós não vamos aceitar”, disse Marcos Tabosa.

Professores

Por outro lado, o sindicato Campo-grandense dos profissionais da educação pública – ACP, informa que protocolou no dia 04 de janeiro de 2022, ofício 003/22, solicitando agenda com o prefeito Marquinhos Trad, na primeira semana de fevereiro para tratar do piso de 20 horas da REME.

Tendo em vista que o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério é calculado com base no crescimento percentual dos valores mínimos do FUNDEB de dois anos anteriores, o valor para 2022 será de R$ 3.845,34.

O presidente da ACP, o professor Lúcio Souza Nobre, afirmou que a categoria está unida para que o compromisso assumido seja cumprido. “Temos um termo de compromisso assinado pelo prefeito e secretários, acreditamos que tudo será cumprido”, disse.

“Essas são importantes conquistas do sindicato para a categoria. Nós temos feito a luta constantemente e essas vitórias são resultantes dessa organização. Cabe, agora, a categoria seguir organizada para cobrar a valorização dos profissionais da educação” finalizou Lúcio Nobre.

Não tem dinheiro!

De acordo com Marquinhos Trad, não há receita (dinheiro) na municipalidade para o aumento nos vencimentos dos funcionários, que há dois anos estão sem reajuste. Em dezembro passado, o prefeito havia afirmado ao Correio do Estado que iria conversar sobre o reajuste na segunda quinzena de janeiro, mas já adiantou não há recursos para isso.

O prefeito entrou de férias nesta segunda-feira (17) e deve retornar ao comando da prefeitura somente em fevereiro. O abacaxi ficou nas mãos da vice-prefeita Adriana Lopes.

Estamos de olho!

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