Preocupado com futuro do planeta, Grupo Ranking instala painéis solares para geração de energia

O diretor-presidente Antônio Ueno explica que decidiu acompanhar essa tendência do mercado de gerar a própria energia
Diário MS News

Os investimentos privados em sistemas de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos cresceram 51,4% no ano passado no Brasil e os recursos aplicados nos projetos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais saltaram de R$ 42 bilhões para R$ 63,6 bilhões. Além disso, conforme mapeamento da Aneel (Agência Nacional de Energia elétrica) e Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a geração própria de energia solar saltou de 8,4 gigawatts (GW) de potência instalada para 12 GW, um crescimento de 42,8%.

De olho nessa novidade do mercado, o Grupo Ranking de Comunicação, que inclui o site Diário MS News e o Instituto Ranking BrasilSanta Catarina News e Brasil News, decidiu investir na instalação de painéis de energia fotovoltaica na sede para gerar a energia consumida pela empresa. “A energia solar é atualmente um investimento bastante rentável e ajuda a aliviar o orçamento das empresas e também das famílias brasileiras”, disse o presidente do Grupo, o cientista político Antônio Ueno, mas conhecido como Tony Ueno.

Além de aliviar os gastos com a conta de energia elétrica, ele também reforça que a iniciativa ajuda com a questão ambiental. “O nosso planeta é único e, se a gente não começar a fazer algo para preservá-lo agora, as gerações futuras não terão onde morar”, declarou, reforçando que energias renováveis são importantes no combate às mudanças climáticas, pois seu uso tende a reduzir o consumo de combustíveis fósseis e suas consequentes emissões de gases do efeito estufa.

Tony Ueno explicou que, ao optar por fazer a instalação de um sistema fotovoltaico na sede do Grupo, a conta de luz deve reduzir bastante, isso porque o valor das contas é composto basicamente da taxação de energia solar, que compensa o uso da infraestrutura da rede elétrica. “Além disso, a instalação de painéis solares pode aumentar o valor do imóvel em aproximadamente 4,1%. Isso porque é esperado que o preço da energia elétrica continue a aumentar. Assim, no futuro, o que já é vantajoso hoje é maximizado”, lembrou.

Aneel

A Aneel aprovou, nesta semana, a regulamentação para o marco legal da micro e minigeração de energia elétrica, que afeta especialmente quem produz energia solar. As regras abrangem uma série de medidas envolvendo prazos, cobranças e garantias que afetam desde painéis solares residenciais até pequenas usinas, de até 5 MW (megawatts) de potência.

A regulamentação prevê a cobrança pelas distribuidoras de energia de serviços que não eram pagos até agora pelos usuários. A Aneel, por sua vez, argumenta que não há tripla cobrança, uma vez que a regulamentação prevê três serviços distintos: o custo pelo uso da rede distribuidora, custo pela disponibilidade da rede e tarifa sobre a geração excedente que é injetada na rede distribuidora.

A Absolar, principal representante do setor de geração distribuída, criticou as medidas, que já estavam previstas. A entidade argumenta que a regulamentação vai de encontro com preceitos da própria lei, que incentiva a produção de energia solar. A Absolar avalia ainda que a medida pode dobrar o tempo de retorno do investimento em painéis fotovoltaicos, de 5 para até 10 anos, e pode judicializar a decisão.

Segundo a vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubin, a proposta é um avanço em relação à medida prevista em nota técnica da Aneel, por não cobrar o custo de disponibilidade e o Fio B, mas ainda há pontos preocupantes para o setor. Ela destaca a previsão que a regulamentação aprovada será retroativa, afetando todos os consumidores, e a previsão de cobrança da taxa não volumétrica dos micro e minigeradores.

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