Semana sim e outra também, os problemas de infraestrutura urbana, de saúde pública e de transporte coletivo urbano “pipocam” por toda Campo Grande devido à falta de comando dentro do Paço Municipal. O funcionalismo do município revela que, apesar de estar no cargo desde abril de 2022, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) age como se a gestão pública da Capital não fosse sua responsabilidade.
Com isso, sobra para o ex-vereador e atual secretário municipal de Governo, Mario Cesar (MDB), a “missão” de administrar Campo Grande, porém, mesmo tendo assumido o cargo em outubro do ano passado, segundo os servidores municipais, estaria sem poder de decisão. Além disso, seria o que menos manda e estaria na Prefeitura apenas como um enfeite de luxo, impedido até de executar as funções que o cargo exige, ora pela prefeita, ora pelo marido dela.
A nomeação de Marcio Cesar seria para que ele funcionasse como o responsável por fazer a interlocução entre os poderes Executivo e Legislativo, afinal, já esteve na Câmara Municipal como vereador e foi até presidente da Casa de Leis. No entanto, na prática, as trapalhadas administrativas de Adriane Lopes frente à Prefeitura têm minado ainda mais a frágil relação da prefeita com os vereadores.
O resultado é o caos completo que a população está tendo de conviver todos os dias, quando chove então, o descaso da gestão pública fica mais evidente, com buracos se multiplicando como em um passe de mágica. Isso nas ruas que têm asfalto, pois, nas que estão sem o benefício, o que aumenta é o número de crateras, que, dizem, de tão grandes, em breve, vão engolir os ônibus do transporte coletivo urbano.
Por falar em transporte coletivo urbano, após uma semana com paralisação e ameaça de greve, finalmente motoristas e diretoria do Consórcio Guaicurus entraram em consenso sobre o reajuste do salário dos trabalhadores. Entretanto, mais uma vez, quem vai pagar a conta será o usuário do serviço, pois nos próximos dias ou até nas próximas horas a chefe do Executivo vai autorizar um reajuste “salgado” na tarifa.
Se a infraestrutura urbana e o transporte coletivo estão em frangalhos, a saúde pública vai pelo mesmo caminho, com a costumeira falta de médico e, acreditem, sem medicamentos para quem vai aos postos de saúde de Campo Grande em busca de tratamento. Todos os dias o site Diário MS News recebe inúmeras reclamações de pessoas que vão às unidades básicas atrás de um medicamento e dão com a porta na cara.
Da ausência de médicos, os moradores dos bairros da periferia da Capital nem reclamam mais, pois, há muito tempo que esses profissionais viraram artigos de luxo e, onde tem médico, a quantidade é insuficiente para atender a todos. Enquanto isso, a prefeita Adriane Lopes vive no “País das Maravilhas, deixando de se preocupar com os problemas mais sérios do município.
SERVIÇO – Os leitores que desejarem denunciar alguma irregularidade em Campo Grande pode usar o site [email protected] ou pelo WhatsApp (67) 99961-1287.